Durante encontro com novos prefeitos, realizado nesta sexta-feira (19), em Cuiabá, o governador Silval Barbosa (PMDB) minimizou críticas às ações nas áreas de saúde e educação. Sem responder muito a questionamentos da Imprensa, ele ressaltou projetos do Executivo, mas se recusou a comentar temas polêmicos recentes.
Silval não comentou temas como as apostilas patrocinadas pelo governo e que contêm ofensas aos municípios de Cáceres, Santo Antônio do Leverger, Barão de Melgaço e Poconé.
Sobre a saúde, que tem sido alvo de crítica de muitos prefeitos que chegaram a sinalizar com a realização de protestos, Silval alegou que a cobrança é comum. “A mesma demanda que recebo a presidente recebe dos governadores. Sempre faltam recursos e isso é comum”.
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“A saúde terá recursos fixos, assim como faço para a Universidade do Estado (Unemat), que terá 2,5% do orçamento até 2018 e 10% da saúde serão para municípios. Ano que vem pode chegar R$ 120 milhões e, em 4 a 5 anos, poderemos falar em R$ 200 milhões a R$ 250 milhões. Isso será bom porque não teremos preocupação de trocar secretário e mudar prioridade”.
EDUCAÇÃO
Em relação à educação, onde tem sido alvo de críticas de profissionais do setor, Silval alegou já pagar um dos maiores salários do país.
“Estamos avançando. De 1ª a 4ª série, estivemos em 7 lugar em 2011. Da 4ª a 8ª, ficamos em 4 e, no ensino médio, em 10º nos 141 municípios. Aumentamos os ganhos reais de 2007 a 2012 em 87% sobre o salário", afirma o governador.
"Quando pedem o cumprimento de um piso para o país todo, nós já pagamos o teto nacional para 30 ou 40 horas. É lógico que eu queria estrutura física melhor do país e maior salário do país aqui, mas estamos fazendo o que as condições permitem”, completa.
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Carlos Nunes 22/04/2013
Na cabeça do governador pelo menos até meados de 2014, só está a Copa do Mundo. O negócio tem que ir prá frente, porque senão vão descobrir que PT e depois o PMDB erraram feio, ao escolher como prioridade nacional o futebol. Tinha tanta coisa que deveria ter sido escolhida, principalmente a SAÚDE. Esses BILHÕES que vão gastar só para ter 4 jogos em Cuiabá; vão fazer muita falta nas outras áreas; além de que vai ficar um endividamento brabo, pois toda essa dinheirama é emprestada do BNDES e da Caixa, para pagar depois; os novos governos vão ter que pagar a conta, que por sua vez a fatura virá para nós mesmos. Conclusão: o Lula caiu no canto de sereia da FIFA, tal como o Mandela havia caido também. Recordo que numa das últimas reportagens da Band, sobre a copa na África do Sul, foi entrevistada uma sul-africana em frente do SoccerCity; e a mesma reclamava: pois é, construiram esse estádio aqui, entretanto bem ali, onde moro, falta POSTO DE SAÚDE, REDE DE ESGOTO, ESCOLAS, etc. etc. etc. A velhinha chorava por que ela e o povo estavam numa miséria e passavam por inúmeras dificuldades. É só isso que a FIFA traz.
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