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Economia Quinta-feira, 07 de Fevereiro de 2013, 10:08 - A | A

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Quinta-feira, 07 de Fevereiro de 2013, 10h:08 - A | A

Serviço público

CAB Cuiabá propõe aumento de 15% na tarifa da água e esgoto; OAB-MT contesta

Concessionária cita que considera indicadores e valores do reajuste entre 22 de dezembro de 2011 e outubro de 2012 e não aplica regras de nova lei

DA REDAÇÃO


A concessionária de água e esgoto CAB Cuiabá propôs aumento da tarifa dos seus serviços de 15% (14,98%). Um dos motivos alegados pela empresa para o reajuste é o custo de energia. Na terça-feira, a direção da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB-MT), formalizou parecer contrário ao aumento.

A direção da empresa relata que a decisão cabe à diretoria da agência. A Amaes encaminhou um ofício esta semana para a concessionária sobre a aplicação da redução de energia elétrica no cálculo do serviço. A redução foi definido recentemente pelo governo federal.

O advogado representante da ordem no Conselho Consultivo da agência reguladora, João Paulo Moreschi, explica que a proposta da empresa não tem embasamento legal. Ele pediu vistas no processo de reajuste tarifário na última reunião do conselho.

O conselheiro informa que a concessionária não se atentou à nova Lei 12.783/2013, que renovou as concessões de transmissão e geração de energia elétrica e as medida provisórias 591/2012 e 605/2013, que levaram a Agência Nacional de Energia Elétrica a aprovar em janeiro a redução das tarifas. A empresa discorda.

Divulgação/Cab Cuiabá

Direção da empresa afirma que analisa pedido da Amaes sobre componente de cáculo para reajuste da tarfia de água



“A redução nas tarifas de energia elétrica terão um impacto direto no cálculo do Índice de Reajuste apresentado pela concessionária, haja vista à redução no valor da tarifa de energia paga pela concessionária que poderá ser de até 32%”, justifica o advogado via assessoria.

O advogado cita que o reajuste proposto pela concessionária foi apresentado antes da alteração da lei, das medidas provisórias e da redução das tarifas estabelecidas pela Aneel, informa, via assessoria.

EMPRESA

Em nota, a direção da CAB Cuiabá, esclarece que a nova lei federal não é aplicado para o pedido de reajuste da tarifa de água, esgoto e outros serviços. A assessoria informa ainda que a empresa analisa o pedido da Amaes sobre aplicação no cálculo das regras de redução do preço da energia, conforme decisão do governo federal.

“A definição sobre o reajuste é de decisão da diretoria da Amaes, que analisará se os índices aplicados para a composição do reajuste estão corretos ou não”, descreve a nota.

A empresa ressalta que todo conselheiro tem direito de emitir parecer no Conselho Consultivo da Amaes, “que tem papel opinativo nas solicitações da CAB Cuiabá encaminhadas à agência”.

A direção da empresa ainda explica que a proposta de reajuste tarifário considera indicadores e valores para cálculo do período da apresentação da sua proposta para a concessão, em 22 de dezembro de 2011, e outubro de 2012.

“Ou seja, a nova lei federal 12.783/2013 que trata da redução nas tarifas de energia elétrica não é aplicada para o pedido de reajuste tarifário uma vez que a lei não retroage, pois o pedido considera índices fechados até outubro de 2012”, detalha a direção da empresa. (Com informações da Assessoria)


Veja a íntegra da nota da CAB Cuiabá:

"A CAB Cuiabá esclarece sobre o pedido de reajuste tarifário:

1 - O reajuste é uma previsão legal que consta no Contrato de Concessão assinado entre a CAB Cuiabá e a Prefeitura Municipal, em 17/02/2012. Pelo contrato, a concessionária pode solicitar anualmente o reajuste da tarifa.

2 - O reajuste é aplicado para reposição de perdas inflacionárias do período. Para calcular esse reajuste são aplicados quatro índices que tem maior peso e impacto nos serviços da concessionária: mão de obra (39%), energia elétrica (29%), que são os maiores custos, e ainda construção civil e produtos químicos.

3 - A CAB Cuiabá considerou os valores do período entre 22/12/2011, quando apresentou a proposta ao edital de concessão dos serviços de água e esgoto da Prefeitura de Cuiabá, até outubro de 2012.

4 - Ou seja, a nova lei federal 12.783/2013 que trata da redução nas tarifas de energia elétrica não é aplicada para o pedido de reajuste tarifário uma vez que a lei não retroage, pois o pedido considera índices fechados até outubro de 2012.

5 - O impacto da redução na tarifa de energia elétrica prevista na Lei 12.783/2013, que ainda não foi aplicada, é um índice a ser considerado no próximo pedido anual de reajuste a ser feito pela da CAB Cuiabá, para 2014.

6- Porém, no dia 04/02/2013 a CAB Cuiabá recebeu ofício da Amaes sobre a aplicabilidade da redução da tarifa de energia elétrica nos cálculos do reajuste solicitado para a as tarifas de água, esgoto e serviço. Esse pedido está em análise pela concessionária.

7 - A emissão de pareceres sobre o reajuste tarifário é direito de todos os membros do Conselho Consultivo da Amaes (Agência Municipal de Regulação dos Serviços de Água e Esgotamento Sanitário), que tem papel opinativo nas solicitações da CAB Cuiabá encaminhadas à agência. Entretanto, a definição sobre o reajuste é de decisão da diretoria da Amaes que analisará se os índices aplicados para a composição do reajuste estão corretos ou não
".

 

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Álbum de fotos

Divulgação/Cab Cuiabá

Divulgação/Cab Cuiabá

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Marcelo 07/02/2013

Pode constar onde quiser, mas o aumento salarial para nenhuma categoria de trabalhadores atingiu sequer a metade do pleiteado pela CAB Cuiabá, especialmente dos aposentados que ganham mais que o salário mínimo e que só tem a reposição da inflação e tendo os seus ganhos achatados ano a ano. Como o governo aumenta o salário mínimo acima da inflação, daqui a pouco a maioria dos aposentados, que não tem quem os defenda, estará ganhando um salário mínimo. Como aguentar tamanhos aumentos abusivos da maioria dos serviços públicos? O preço da luz abaixou, mas com o aumento do preço da gasolina, do diesel e agora o aumento da água, os efeitos da baixa dos preços da energia elétrica estão anulados. E o povo que se dane porque a inflação está aí descontrolada elevando os preços dos bens essenciais para a estratosfera que só aumentam, mas jamais abaixam. E o governo ainda tem a cara de pau em alardear que tudo esta às mil maravilhas e sob controle.

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