Cuiabá está prestes a completar três séculos de fundação com uma população de 590 mil pessoas oriundas de diversas partes do país e que fazem a cultura cuiabana única. Cidadãos que trabalham por uma Capital melhor a cada dia e que esperam que ela se torne cada vez mais receptiva para os imigrantes e ofereça qualidade de vida para os que aqui nasceram. O caminho para essa evolução , segundo algumas personalidades cuiabanas, é o senso de comunidade, educação e uma sociedade politizada com representantes que trabalhem com amor por essa terra.
Cuiabano de “chapa e cruz” o ator André D’Lucca traz em suas peças o apelo político aliado ao humor para transmitir seu recado ao público atento de seus espetáculos. É o alerta para uma consciência política de quem o assiste e uma forma de contribuir para a mudança da realidade do País.
Em entrevista ao HiperNotícias, o ator falou de sua expectativa para a Cuiabá dos 300 anos, nesse aniversário de 299.
“Quero que os nossos representantes cumpram o que prometem durante as campanhas. Espero que a nossa população aprenda a votar, apesar de termos pouquíssimas opções. Espero que a gente consiga escolher o melhor. Não estamos conseguindo fazer isso talvez porque não tenham bons candidatos para escolher”, ressalta o artista.
Para ele, o investimento na educação da população é o caminho para que todos usufruam de uma sociedade melhor para o povo. “Quero também que haja mais investimento em educação, que é a base de tudo”, declara.
A opinião de D’Lucca é compartilhada pelo presidente da Associação das Famílias de Vítimas de Violência, Heitor Reyes, que cobra atuação mais efetiva por parte dos representantes eleitos pela população.
“Espero que sejam desenvolvidas políticas públicas que melhorem a vida da população. Que haja mais ação e menos politicagem”, destaca o presidente.
Ele ainda critica a postura de algumas pessoas que se dizem honestas, como se o adjetivo fosse um bônus ao seu caráter. “Isso não é uma qualidade, é um dever de todo o político e de todo cidadão agir com honestidade”.
Com ponto de vista voltado para a sociedade, o escritor e advogado Eduardo Mahon, ressalta a característica do cuiabano de ser receptivo aos imigrantes e oferecer oportunidade para que quem chega aqui cresça e permaneça na cidade.
Para o jurista, que é carioca, mas se considera cuiabano morando na cidade há décadas, a hospitalidade e solidariedade é o que Cuiabá tem de mais bonito. Ele menciona o escritor Gervásio Leite para transformar em letras o sentimento pela Capital.
“Gervásio Leite fez a melhor definição de Cuiabá: terra agarrativa. Terra que agarra e acolhe as pessoas”, menciona.
Para a Cuiabá dos 300 anos, o advogado que está prestes a lançar dois romances no exterior, diz que espera que os cuiabanos mantenham esse coração grande e acolhimento com o novo.
“Espero que Cuiabá se encontre. Que a sociedade possa se conscientizar da solidariedade, da comunidade. O traço mais marcante que Cuiabá tem é a maneira como recebe as pessoas”, enfatiza o escritor em seu escritório amplamente decorado com obras de artistas locais.
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