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Cidades Quinta-feira, 25 de Abril de 2024, 15:25 - A | A

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Quinta-feira, 25 de Abril de 2024, 15h:25 - A | A

LOTAÇÃO DE 130%

Demanda infantil triplica em um mês e Pronto Atendimento pediátrico colapsa na Santa Casa

A administração afirma que o pronto atendimento da unidade passou de mil para 3 mil atendimentos em um mês

DA REDAÇÃO

O pronto atendimento pediátrico do Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, já opera com 130% da sua capacidade instalada. A administração afirma que o número de atendimentos no PA infantil triplicou de um mês para o outro, saltando de mil para três mil atendimentos. 

A situação foi apresentada ao Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) durante uma reunião realizada na tarde desta quarta-feira (24) para debater a superlotação das Unidades de Pronto Atendimentos (UPA) e hospitais, em específico, a Santa Casa. A diretora do Hospital Estadual, Patrícia Neves, explicou que é necessário reorganizar o fluxo de atendimento pediátrico em Cuiabá, para que a unidade não fique sobrecarregada. 

“Nossos atendimentos ocorrem 24 horas, de porta aberta, e está sempre lotado. Nós temos que reforçar o fluxo que é estabelecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que o Hospital Estadual Santa Casa, uma unidade referenciada para média e alta complexidade, não pode assumir também as atividades da atenção primária. Se cada um se comprometer em fazer o seu, está tudo certo”, avaliou. 

Contudo, conforme reportou o HiperNotícias, o secretário municipal de saúde de Cuiabá, Deiver Teixeira, e o secretário-adjunto de Gestão Hospitalar do Estado, Oberdan Lira, destacaram não haver superlotação nas unidades, tanto as administradas pelo município quanto pelo Estado e garantiram que o que está acontecendo é um "momento atípico" em virtude da circulação de vários vírus, como o da gripe. Na ocasião foi sugerido a criação de um centro de triagem pelo CRM-MT.  

LEIA MAIS: CRM-MT sugere criação de centro de triagem para reduzir superlotação nas Upas e hospitais em Cuiabá

Já Patrícia Neves argumentou que o Hospital Estadual, que atua especificamente na média e alta complexidade, está atendendo, em maioria, demandas que deveriam ser absorvidas por unidades municipais. 

“Chegamos na triagem e verificamos que a maioria das fixas são azuis, o que significa dizer que são demandas que poderiam ter sido resolvidas na atenção primária ou secundária do município. Estamos correndo o sério risco de comprometer o atendimento de um paciente grave por causa dessa disfunção do sistema”, avaliou. 

Durante a mesma reunião, o médico pediatra do Hospital Estadual Santa Casa, dr. Vanimar Júnior, reforçou o pedido da diretora e expôs e realidade vivida pelos profissionais da unidade. 

“Nós já estamos colapsados. Entre 80% e 90% das fichas que nós atendemos são classificadas como azuis, são fichas da unidade básica. As mães que vão lá [na unidade básica] não acham atendimento. Precisamos ter um fluxo alinhado”, declarou o profissional ao ser referir aos fluxos de atendimento estabelecidos pelo SUS. 

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