Neste dia 15 de outubro é comemorado o Dia dos Professores. Essa data que homenageia os profissionais da educação, foi oficializada nacionalmente como Feriado Escolar por meio do Decreto Federal de nº 52.682, em 14 de outubro de 1963.
Hoje, a educação mostra-se bem diversificada, como é o caso da professora Rúbia Mara do Prado, que há 1 ano realiza atendimento pedagógico domiciliar para crianças e adolescente que apresentam problemas físicos e mentais.
Rúbia é professora há 15 anos, atualmente ela mora no bairro Canelas em Várzea Grande, e dá aulas para três alunos da rede de ensino estadual. Há um ano trabalha como professora pedagógica domiciliar.
Em entrevista ao HNT/HiperNotícias, Rúbia Mara relatou nesta terça-feira (15) como é a experiência de fazer o atendimento domiciliar.
"Na minha primeira experiência foi um choque, achei que não iria dar conta. Mas quando pude notar a interação e comunicação com os meus alunos através de sorrisos me senti capacitada para poder ensinar e poder colocar em prática o melhor do ensino especial’’, disse.
Os horários de aulas são adaptados de acordo com o tempo em que aluno tem disponível, pois os estudantes usam de uma rotina corrida, por conta de tratamentos médicos. Cada aluno tem direito ao ensino duas vezes por semana.
"O que torna gratificante o trabalho é a dedicação e o comprometimento dos meus alunos, que apesar de enfrentarem dificuldades, como ter que escrever com a boca, não desistem"
"O que torna gratificante o trabalho é a dedicação e o comprometimento dos meus alunos, que apesar de enfrentarem dificuldades, como ter que escrever com a boca, não desistem de aprender e fazer da aprendizagem em prática. Um dos meus alunos não fala, ele se comunica através de gestos e, assim como os outros, a minha gratificação é ver o sorriso de todos eles’’, afirma.
Ao contrário dos professores que lecionam em sala de aula, Rúbia Mara se desloca durante a semana para três residências localizadas nos bairros Novo Mundo, Jardim Glória e Mapim, na cidade de Várzea Grande.
Entre os alunos atendidos estão duas meninas: uma jovem de 18 anos cursando o ensino médio, e outra de 10 anos, cursando o ensino fundamental. Há ainda um aluno de 14 anos, semianalfabeto, que cursa o quinto ano do ensino fundamental e que necessita de um material adaptado.
O ensino domiciliar é uma opção para alunos portadores de deficiências físicas e mentais ou com problemas de saúde que necessitam de internação prolonga hospitalar ou domiciliar. O atendimento é garantido e assegurado pela Lei Lei 13.716/18.
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