O Estadão pediu manifestação do vereador, o que não ocorreu até a publicação deste texto.
Marcelo Téo é irmão de Moacir Levi Correia, o Bi da Baixada, preso em 2014, apontado como responsável por liderar a expansão do PCC para Santa Catarina.
O Ministério Público afirma que o vereador recebeu doações de "laranjas" da facção na campanha de 2024. Segundo o MP, há um "entrelaçamento da rede de doadores candidato ao crime organizado".
"Fazendo presumir, por meio dos indícios colhidos, que o aporte financeiro de origem indeterminada, bem como a campanha realizada, giraram em torno de atividades ilícitas de natureza grave", diz o processo.
As doações questionadas pelo Ministério Público foram feitas por parentes do vereador - a filha de sua atual mulher (R$ 9 mil) e o namorado de uma sobrinha (R$ 7 mil). Um terceiro aporte de R$ 7 mil partiu do empresário José Eduardo Gomes da Silva, antigo dono de uma empresa de distribuição de medicamentos e materiais hospitalares, que empregou familiares do parlamentar.
Segundo o MP, houve uma "triangulação de valores". "É possível vislumbrar o entrelaçamento destas relações de parentesco com o crime organizado, especialmente pela ligação de parentes próximos dos doadores com práticas ilícitas graves, como tráfico e lavagem de dinheiro, o que contamina os recursos empregados na campanha, trazendo um elevado grau de certeza quanto ao caráter ilícito da doação, cuja origem é indeterminada."
(Com Agência Estado)
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