Em vídeos gravados na ocasião, Mello Araújo é visto usando o colete laranja da Defesa Civil em meio a um grupo de moradores. Quando ele deixa o local para adentrar uma escola, algumas pessoas levantam as mãos com os polegares apontando para baixo, próximo ao portão.
Procurado, o vice de Ricardo Nunes informou se tratar de uma manifestação espontânea em frente às câmeras, que teria começado com a chegada de uma equipe de televisão para entrevistá-lo.
"Estou desde sábado indo lá todo dia, tudo muito tranquilo. O pessoal aproveitou que estava ao vivo e começou a se manifestar. Ficou impossível responder às perguntas, então falei que ia lá para dentro da escola", afirmou.
Entre as principais reclamações dos moradores está a barragem da Penha, no Rio Tietê, que estaria parcialmente fechada desde o início das chuvas, na sexta-feira, atrapalhando o escoamento da água. Imagens da água represada circularam nas redes sociais, irritando moradores.
Em vídeo postado no dia de hoje, a SP Águas, Agência de Águas do Estado de São Paulo - que substituiu o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAAEE) -, informa que a represa não influencia na vazão de água da região.
"Os bairros da região de São Miguel e Jardim Pantanal, além dos municípios do Alto Tietê, como Itaquaquecetuba, Poá, Suzano e Mogi das Cruzes não são atingidos pela operação das comportas da barragem da Penha", diz a narração do vídeo.
O Jardim Pantanal sofre historicamente com alagamentos e ficou em estado crítico com as fortes chuvas que atingiram a região metropolitana neste fim de semana.
Em coletiva de imprensa nesta segunda, Nunes declarou que a Prefeitura planeja ofertar uma "ajuda financeira", de R$ 20 mil a R$ 50 mil, para que moradores de região deixem o local.
De acordo com Mello Araújo, uma solução para o problema está em estudo. "O principal momento agora é de acolher e dar o mínimo de conforto para essas pessoas", disse.
(Com Agência Estado)
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