Humberto Costa, no entanto, disse que o assunto não foi tratado em reunião do diretório nacional do PT realizada nesta sexta-feira, 7, quando o nome do senador foi confirmado para presidir o partido interinamente até julho.
"Não discutimos (a continuidade de Guimarães na liderança do governo na Câmara). Isso é uma atribuição do presidente da República, escolher seus líderes nas duas Casas. Mas o sentimento de todo mundo é de que essa continuidade é boa para o PT, para o Brasil e para o governo", afirmou Costa, em sua primeira entrevista coletiva como presidente interino do PT.
O cargo de Guimarães vem sendo alvo de negociações do governo com partidos de centro. O líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL), vem sendo citado com frequência como um possível substituto de Guimarães no posto de representante do governo na Casa Baixa do Congresso. A mudança seria uma forma de amenizar a relação do Palácio do Planalto com o Centrão após o presidente Luiz Inácio Lula escolher como ministra da Secretaria de Relações Institucionais a deputada petista Gleisi Hoffmann, e não um integrante do grupo de partidos de centro. O próprio Isnaldo era cotado para o ministério e acabou preterido.
(Com Agência Estado)
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