A justificativa apresentada pelo projeto menciona o apoio que Cristiane deu a Tarcísio durante as etapas de sua vida profissional. Além disso, cita a ação do Fundo Social, que a primeira-dama preside desde 1º de janeiro de 2023, de fornecer ajuda humanitária às vítimas de chuvas no litoral norte no Estado (temporal em São Sebastião) e oferecimento de cursos gratuitos. Também é mencionada a inauguração de duas praças nos municípios em Itapevi e Osasco. Não há qualquer menção a feitos diretos para a cidade de São Paulo.
Sonaira fazia parte da cota ideológica bolsonarista do governo Tarcísio. Antes de assumir o cargo, sua atuação foi marcada por combate ao uso de máscaras durante a pandemia de Covid-19 - recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) - e ao feminismo. Ela foi substituída na pasta em abril do ano passado pela esposa de um primo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a atual secretária Valéria Bolsonaro (PL). Embora fosse apoiada pelo governador para ser candidata à vice-prefeita na chapa de Nunes, Sonaira acabou sendo preterida em favor de Mello Araújo, que foi indicado oficialmente por Bolsonaro. Reeleita na Câmara, mantém apenas o cargo de vereadora.
Proposto em coautoria com o vereador Gilberto Nascimento Júnior (PL), filho do líder da bancada evangélica na Câmara dos Deputados, Gilberto Nascimento, o projeto recebeu 37 votos favoráveis e apenas PT e PSOL se manifestaram contra. Foi aprovado então pelo ex-presidente do legislativo municipal e ex-vereador Milton Leite (União Brasil).
A sessão solene acontecerá esta noite, às 19h, na Câmara Municipal de São Paulo.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.