“Diretas Já”... a emenda Dante de Oliveira foi o facho de luz que iluminou a consciência nacional, alargando os caminhos que propiciaram a engenharia política eleger, em 1989, por voto direto o primeiro presidente após o ciclo militar”, do Brasil.
Dante foi assim, um facho de luz que iluminou Mato Grosso e o Brasil com a sua participação nas “Diretas Já”, o qual se tornou estrela maior em 06 de julho de 2006.
Na terra abriu uma longa viagem do Brasil em direção ao futuro democrático. Partiu sem ver o final da jornada. Não importa! Todos somos testemunhas que este movimento teve como início, o seu pé, o seu caminhar. Para Ramez Tebet há um ditado chinês que diz: “uma longa viagem de mil milhas se inicia com o movimento de um pé”. Esse pé Dante plantou em cada página da história de Mato Grosso.
Mato Grosso terá sempre um traço que denota a passagem do líder político por aqui, como um divisor de águas. Um antes e um depois do político e governador Dante de Oliveira. Isso não pode ser ignorado. Muito menos escondido. Por mais que se tenham críticas a fazer da sua atuação. O ser humano é constituído de defeitos e de virtudes. Ninguém é só uma coisa, ou só outra. Dante foi assim.
Filho de Sebastião de Oliveira (doutor Paraná, advogado, político, procurador fundador do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso – TCE-MT) e Maria Benedita Martins de Oliveira. Esposo de Thelma Figueiredo de Oliveira e irmão de Bernardo, Yolanda, Armando, Lúcia (in memoriam), Inês e Eneida. Tio de dezenas de sobrinhos. Possuía centenas de primos e milhares de amigos e admiradores. Graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (1970-1976). Foi um engenheiro civil e político brasileiro do Estado de Mato Grosso, e do Brasil.
Ele morreu, renasceu, E continua a escrever a sua história... Mesmo que seja pelos olhos de sua estrela. No céu, ambos, zombam da morte... Que castiga sem dó; O céu de só uma estrela... A estrela de um poeta só! A estrela e Dante brilham sem cessar...
Para que nunca esqueçamos a grandeza de sua trajetória, para que nunca morra o sentimento dos seus conterrâneos, lembrando as palavras do pensador brasileiro com pseudônimo Tristão de Ataíde (1893-1983): “SAUDADE É A PRESENÇA DA AUSÊNCIA”. Cultivemos os seus feitos em nossas histórias. Salve Dante! Viva Dante! Cuiabá e Mato Grosso agradecem!...
*NEILA BARRETO é jornalista e mestre em História.
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Laércio Lima Cunha 07/07/2015
Respeito a sua opinião Sra. Neila Barreto, porém, como cuiabano que sou, discordo completamente dela. Tenho a mais plena certeza que o falecido é o exemplo de político frouxo, que não suportava pressão. Quando surgia uma dificuldade ele desaparecia, foi assim como ministro da reforma agrária e também como governador deste estado. Apenas e tão somente apresentou o projeto das diretas já, e aí sim, teve a sagacidade de tirar proveito disso.
1 comentários