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Justiça Sexta-feira, 14 de Julho de 2017, 15:27 - A | A

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Sexta-feira, 14 de Julho de 2017, 15h:27 - A | A

OURO DE TOLO

Juíza classifica suspeita da OAB como "descabida" e diz que Silva Barbosa usa telefone da esposa

JESSICA BACHEGA

A juíza Selma Arruda, titular da Sétima Vara Criminal, considera “descabida” a denúncia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB MT) de que houve irregularidades nas interceptações telefônicas usadas na Operação Ouro de Tolo, que resultou na prisão da ex-primeira damas Roseli Barbosa.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Roseli Barbosa/SETAS

 Roseli Barbosa foi alvo de interceptação na Ouro de Tolo

Algumas interceptações foram autorizadas pela magistrada, que conduziu os processos da operação, e a OAB levanta a suspeita de que houve irregularidades no procedimento adotado.

 

“Essa suspeita da OAB é totalmente descabida.  O que ocorreu, na ocasião, foi que o Gaeco me solicitou a interceptação de terminais telefônicos que apontou como  de uso de  Roseli Barbosa, que era alvo dessa investigação. Foram indicados quatro ou cinco números e eu deferi”, explica a juíza.

 

Selma Arruda esclarece ainda que alguns dos números foram úteis a investigação e outros não. Porém, um dos telefones grampeados era usado pelo marido da investigada, o ex-governador Silval Barbosa (PMDB). 

 

“É esse número que tem causado estranheza da OAB e que resolveu apelidar de barriga de aluguel”, explica.

 

A titular da Sétima Vara destaca que é comum  na área criminal que sejam solicitados escutas em mais de um telefone de cada alvo investigado. “ Quem está cometendo algum delito dificilmente usa o próprio telefone quando quer falar de coisas que não quer que sejam descobertas. Isso não é nenhuma novidade”, salienta. Além disso, a juíza pontua que, hoje, muitos celulares têm até quatro chips o que justifica o pedido de escutas para vários números.

 

Indagada se poderia ter sido induzida a erro, a juíza é enfática em dizer que não acredita na possibilidade e que confia no trabalho desenvolvido pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

 

Operação Ouro de Tolo

A Operação é a segunda fase da Arqueiro e é resultado de investigações complementares sobre os crimes cometidos na Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas) durante a gestão de Roseli Barbosa. De acordo com as investigações, cerca de R$ 8 milhões podem ter sido pagos ao empresário Paulo César Lemes, dono da Microlins, através de dois institutos: Instituto de Desenvolvimento Humano (IDH) e Concluir, que ofereciam cursos de qualificação em parceria com a Setas, a época comandada pela primeira-dama Roseli Barbosa

 

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