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Justiça Quinta-feira, 25 de Abril de 2024, 14:26 - A | A

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Quinta-feira, 25 de Abril de 2024, 14h:26 - A | A

DERROTA DEFINITIVA

STJ decide que prefeitura não pode mais recorrer à Corte para barrar obras do BRT

Segundo a ministra Maria Thereza de Assis Moura, apesar dos pedidos da Prefeitura de Cuiabá, as alegações não foram comprovadas pela defesa

VANESSA ARAUJO
Da Redação

Os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiram por unanimidade que a Prefeitura de Cuiabá não pode mais recorrer à Corte para tentar impedir as obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). A decisão foi aprovada por unanimidade e publicada nesta quinta-feira (25). 

LEIA MAIS: STJ nega novo pedido de Emanuel para tentar anular decisão que autorizou substituir VLT pelo BRT

No acórdão, os ministros do STJ entenderam que as decisões pró-BRT não produziram grave lesão à ordem, à saúde, à segurança ou à economia públicas. 

A ministra-relatora, Maria Thereza de Assis Moura, anotou que apesar dos pedidos da Prefeitura de Cuiabá, as alegações não foram comprovadas pela defesa, resultando no indeferimento da liminar. 

LEIA MAIS: Ministra do STJ nega pedido da prefeitura para suspender obras do BRT em Cuiabá

“Ocorre que, na espécie, não foi comprovada, de forma inequívoca, a presença dos pressupostos específicos previstos em lei. Com efeito, o requerente, ora agravante, não demonstrou, concretamente, onde residiria a afirmada lesão grave e iminente à ordem e à economia públicas”, diz a decisão. 

A magistrada também relembrou trechos de outras decisões judiciais que negaram os pedidos da prefeitura para tentar barrar as obras do BRT na Capital. A briga jurídica tem acarretado danos ao erário e à população. 

LEIA MAIS: PGR se manifesta contrária ao pedido de Cuiabá para suspender decisão a favor das obras do BRT

“A demora na implementação do projeto BRT vem acarretando prejuízos significativos não só ao erário, mas também à população, que se beneficia diretamente de melhorias no sistema de transporte público”, anotou a ministra. 

A briga jurídica de modais (BRT x VLT) tem se arrastado nos últimos anos. Em janeiro, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso determinou que a Prefeitura de Cuiabá parasse de criar obstáculos para a construção do BRT na cidade e autorizou o início imediato das obras. 

Na última sexta-feira (19), a também ministra do STJ, Regina Helena Costa, negou um recurso apresentado pela Prefeitura de Cuiabá para rever a decisão do TJMT que autorizou a substituição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) pelo BRT. 

Em 3 de abril, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, negou um pedido da prefeitura para tentar barrar a continuação das obras sob a alegação de que a Corte não aprecia recursos extraordinários contras decisões de primeiro grau. Com isso, o Supremo devolveu o processo à Justiça estadual.

LEIA MAIS: STF nega novo pedido da Prefeitura de Cuiabá para tentar barrar o BRT

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