A juíza Selma Arruda, titular da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, acolheu o pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e redesignou as audiências referentes a Operação Sodoma 5 que estavam marcadas para os meses de agosto, setembro e outubro .
As novas datas ainda não foram definidas, pois a juíza aguarda a decisão do Tribunal de Justiça (TJMT) sobre o pedido de afastamento requerido pelo réu Francisco Faiad. A decisão da magistrada foi proferida na tarde desta quinta-feira (17).
Um dia antes de sua decisão o Tribunal de Justiça (TJMT) determinou a suspensão da ação contra o advogado Faiad, até que seja votado o pedido de afastamento de forma colegiada pelo órgão. Caso haja a suspeição da magistrada, todos os atos decisórios serão cancelados.
Faiad foi preso na Operação Sodoma 5 por determinação da juíza. Ele é acusado de integrar a organização criminosa liderada pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) enquanto esteve a frente da Secretária de Estado de Administração (SAD).
Conforme os autos, Faiad teria recebido R$ 192 mil desviado por meio de pagamento de propina das empresas Auto Posto Marmeleiro e Saga Comércio E Serviço Tecnológico E Informática Ltda.
O advogado pediu o afastamento da juíza e a denunciou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que abriu sindicância para apurar a conduta da profissional. Ele alega parcialidade da magistrada e autopromoção por meio de seus processos.
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