Os vereadores por Várzea Grande, Gisa Barros (PSB) e Wender Madureira (Republicanos) protagonizaram um 'barraco' em frente à obra da Escola Municipal Nadir de Oliveira, no último sábado (5). Os dois discutiram sobre o andamento da intervenção, em uma cena com direito a falas alteradas, deboche e dedo na cara, o que resultou em postagens nas redes sociais dos dois lados.
Os dois teriam se encontrado por acaso, Wender aparece acompanhado de algumas pessoas, entre elas o secretário municipal de Obras Celso Luiz Pereira. Gisa que mora próxima à unidade, na região do Marajoara, teria chegado neste momento. A discussão começou por discordâncias sobre a obra da escola, uma das mais tradicionais da cidade, e que está parada desde 2023.
No vídeo postado pela vereadora ela questiona o colega parlamentar sobre a demolição de parte da unidade escolar, supostamente realizada sem planejamento adequado e sem medidas mínimas de segurança. Ela conta que uma pessoa chegou a cair do telhado e destaca a ausência de transparência nos trâmites.
A vereadora Gisa Barros exige explicações, afirmando que Wender teria informações privilegiadas, que nem o próprio secretário que estava presente saberia. O vereador diz que ela está "conversando fiado" e rebate as acusações, a tensão aumenta e Gisa chega a pedir ao vereador “tire a mão da minha cara”.
Depois disso, o vereador vai atrás de Gisa e grava um vídeo para as próprias redes sociais, na qual afirma que a colega está reclamando porque a obra começou. “Você não tá feliz que começou?”.
Ao que Gisa responde: “O que começou?”, minimizando as intervenções. A vereadora ainda reforça que não tinha informações e reafirma que “esconderam” as ações, sem indicar quem teria feito.
Ao final do vídeo Wender ainda debocha, diz que Gisa está conversando lorota e inclui a música “Chora não bebê" como trilha sonora, enquanto faz sinal de “fala muito” com as mãos.
Wender é vereador de primeiro mandato e filho de João Madureira, que foi vereador por seis mandatos, presidente da Câmara e chegou a ser prefeito de Várzea Grande por mais de um mês, em 2011. Policial civil de carreira, à época, ele ficou conhecido por andar armado e até cumpria expediente portando uma pistola automática no Paço Couto Magalhães.
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