O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho Brasil (Aprosoja-BR), Mauricio Buffon, avalia que a taxação aos produtos agrícolas imposta pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, vai reforçar a parceria comercial com a China. A tendência afetará a mudança de rota do que é produzido em Mato Grosso e exportado. Segundo Buffon, essa movimentação será rápida pois o mercado tem a capacidade de se autorregular.
"Nesse momento o Brasil acaba se beneficiando, mas é um benefício muito rápido pois o mercado acaba se ajustando. Por exemplo, a China que comprava dos EUA, vai comprar mais do Brasil. A Europa que comprava mais do Brasil vai comprar mais dos EUA que não tem taxação", disse Mauricio Buffon ao SBT Brasil nesta terça-feira (4).
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O presidente fez uma ressalva ao agronegócio, apontando que os produtores devem começar a se preparar para que, quando a demanda americana for retomada, não existam dificuldades de atender os compradores. De acordo com Buffon, o cenário ideal seria o livre-comércio, sem a interferência do Estado.
"Quando acabar essa taxações no mercado vai ser complicado para o Brasil absorver de novo a outra ponta. Para nós era mais interessante que o mercado ficasse sem interferência, livre-comércio entre os países seria melhor", opinou o presidente da Aprosoja-BR.
Trump se manifestou sobre a taxação sobre às importações agrícolas no "X" e afirmou que as medidas serão válidas a partir de 2 de abril. O presidente americano alertou os fazendeiros para que se preparassem para "fabricar uma grande quantidade de produtos para serem vendidos do EUA".
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