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Política Sexta-feira, 27 de Outubro de 2017, 15:38 - A | A

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Sexta-feira, 27 de Outubro de 2017, 15h:38 - A | A

DELAÇÃO NO STF

Nadaf: Vivaldo ganhou US$ 2,39 milhões por negociar com banco americano

PABLO RODRIGO

O ex-secretário de Estado Pedro Nadaf, disse, em sua delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que o ex-secretário adjunto de Fazenda, Vivaldo Lopes, teria recebido US$ 2,39 milhões por conta da negocição com o Bank of America, que comprou a dívida que o Estado mantinha com o Governo Federal.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

pedro nadaf

 

De acordo com Nadaf, Vivaldo teria lhe dito que o próprio banco pagaria esse “spread” de 0,5%.

 

"Sobre essa negociação, Nadaf manteve uma conversa com Vivaldo Lopes na antessala do gabinete do governador Silval Barbosa, discutindo sobre o andamento das negociações com o banco, ocasião em que ouviu Vivaldo Lopes afirmar sobre tal negociação que 'O intermediador em toda negociação ganha um percentual de 0,5% do montante do total negociado', tendo ainda Vivaldo dito ao colaborador que o banco que adquire a dívida fica responsável pelo pagamento desse “spread”, ou seja, 0,5% do montante negociado", relatou o ex-secretário em sua delação.

 

A dívida negociada em setembro de 2012 ficou em US$ 478,9 milhões, para serem pagas em 18 parcelas até 2022.

 

Pedro Nadaf também disse que "não sabe se outras pessoas do governo tenham recebido parte desse montante, sabendo ainda informar que Silval Barbosa e Vivaldo Lopes foram até Nova Iorque, nos Estados Unidos, para assinarem os contratos.", explicou.

 

Atualmente o Estado de Mato Grosso já pagou oito parcelas da dívida, o que representa US$ 273,565 milhões (R$ 838,485 milhões), sendo que US$ 127,215 milhões (R$ 363,660 milhões)foram de juros e encargos, e US$ 146,350 milhões (R$ 474,825 milhões) de amortização.

 

A última parcela paga foi no mês passado, no valor de US$ 35,7 milhões, o  que corresponde a R$ 111,4 milhões.

 

Outro lado 

 

O ex-secretário Vivaldo Lopes entrou em contato com a redação e disse que a delação do Nadaf é "uma infâmia, uma mentira ensandecido".

 

"Nunca tratei desse assunto com ele, ou com alguém do governo. Não houve pagamento irregular. A transação foi mediada pelo Banco Central, Ministério da Fazenda, Banco do Brasil e escritórios de advocacia credenciados. Não houve pagamento de valor ilícitos, minhas contas estão abertas, e se a lei diz que a Lei da Delação não se pode mentir, a delação está morta porque ele está contando uma mentira a meu respeito", comentou o ex-secretário.  

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ECONOMISTA CHEFE BANK 28/10/2017

O DOUTOR ÉDER MORAES FOI AUTOR DA TESE, ESTRUTUROU TODA A OPERAÇÃO , LUTOU 04 ANOS POR ESTA NEGOCIAÇÃO E NÃO FOI REMUNERADO ! FEZ TUDO COM LISURA E RETIDAO E AGORA DESCOBRE QUE SILVAL E VIVALDO METERAM A MÃO EM U$$2,4 milhões DE DÓLARES ?? A SOCIEDADE E A POLÍCIA FEDERAL BEM COMO O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ESTÃO AOS POUCOS DESCOBRINDO QUEM FORAM OS VERDADEIROS LADROES ...

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Benedito Addôr 27/10/2017

2012 foi um ano inesquecível para comerciantes e moradores da área frontal à Igreja do Rosário, conhecida pelos não cuiabanos como Ilha da Banana. Já contei essa estória várias vezes, e cada vez surge mais informações novas. Em julho/2012, através do Decreto 1.252, o ex-governador declara de Utilidade Pública para efeito de desapropriação o Centro Comercial Morro da Luz, imóvel que segundo esse Decreto fica na pista de subida. As casas da área frontal à Igreja ficam todas na pista de descida. Em agosto/2012 começa a circular internacionalmente a propaganda oficial do VLT, principal marketing político da Copa 2014. Quem quiser ver essa propaganda na íntegra pode consultar o Google, colocando: Morador argumenta em vídeo que Ilha da Banana não atrapalha rota do VLT; onde uma matéria do hipernoticias mostra tudo isso. Mas, de repente, Secopa e IPHAN começam a fazer Reuniões para demolir todos os imóveis; começam a enviar Ofícios e fazer visitas, com aquela velha estória que teriam todos que sair por causa do VLT. Tudo isso mesmo as casas em frente à Igreja nem serem ainda declaradas de Utilidade Pública. Tem alguma coisa errada nessa estória toda. Em outubro/2012, encontrei a minha vizinha, Dona Rita, na porta de sua casa, muito nervosa, tremendo, e perguntei o que havia acontecido. Respondeu: o pessoal do Governo esteve aqui na minha casa, e disse que a casa não é mais minha, vou ter que sair. Procurei tranquiliza-la, mas não adiantou, no dia 16/outubro/2012, fiquei sabendo que Dona Rita havia tido um gravíssimo AVC, ficando paralisada em cima de uma cama, ligada a um home care, até março/2015 quando faleceu. IPHAN participava de Reuniões com a Secopa para demolir as casas, e contribuía para o Governo fazer um novo Decreto para incluir as casas também. IPHAN passou por cima do Artigo 2º da Instrução Normativa que diz que os imóveis tem preservação assegurada, não considerou as Declarações que concedeu aos moradores, dizendo que os imóveis tem proteção especial, nem a própria propaganda oficial do VLT, que demonstrou que as casas não atrapalhavam a rota do VLT. Recentemente matéria do issoenoticia, intitulada: "Pleno rejeita recurso e ex-gestores da Secopa devem restituir cofres públicos", demonstra que a mesma pessoa que articulava as reuniões com o IPHAN, para expulsar comerciantes e moradores da Ilha da Banana, tem que fazer restituição solidária. Relembro que as casas nem declaradas de Utilidade Pública para efeito de desapropriação, estavam ainda, quando houve as Reuniões. Se eu tivesse acesso aos Arquivos da Secopa, poderia matar essa charada, e saber o que realmente aconteceu na Ilha da Banana, entre julho a dezembro/2012. Entrei agora com nova reclamação junto ao MPE para investigar isso, e reforcei o Inquérito que já existe no MPF, considerando que o IPHAN é um Órgão Público Federal. Gostaria de contactar o Ministério da Cultura, a quem o IPHAN está subordinado, para averiguar se todo o procedimento do IPHAN/MT foi correto naquela época, ou se houve gravíssima irregularidade, que causou o AVC na minha vizinha, Dona Rita, e ocasionou a sua morte, depois de longo sofrimento. Devido ao fato de estar ligada a diversos aparelhos do home care, quase 3 anos, tinha que correr semanalmente aos hospitais, por causa de constantes inflamações internas. Enquanto Dona Rita padecia, esta matéria diz que muitos recebiam milhões de dólares em negociação, no maior esquema fraudulento da história de Mato Grosso. Pobre Dona Rita, humilde lavadora de roupas, que morava há 40 anos no local, e foi vítima. Na verdade foi mártir da Ilha da Banana.

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