O governador Mauro Mendes (União Brasil) disse que o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT-SP), demonstrou "completo desconhecimento" ao supervalorizar as plantações em assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e minimizar a contribuição do agronegócio à produção de alimentos no país. A Assembleia Legislativa (ALMT) aprovou moção de repúdio contra as declarações de Luiz Marinho. Mauro fez coro com os deputados estaduais e cobrou reconhecimento ao setor.
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"Não conheço o contexto sobre o qual o ministro fez esse pronunciamento e não conheço a essência dos motivos que a Assembleia fez essa moção de repúidio. É um órgão autonômo, um poder constituído, eles têm a liberdade e a autonomia para tomar as decisões, respeitados os princípios constitucionais. Entretanto, falar que o agronegócio brasileiro e mato-grossense não contribuí para colocar comida na mesa, quem quer que seja, ministro ou qualquer cidadão que diz isso, mostra completo desconhecimento do que é a cadeia do grande agronegócio brasileiro", avaliou o governador nesta quinta-feira (9).
A moção de repúdio é de autoria do deputado Gilberto Cattani (PL), que foi assentado na região de Nova Mutum (242 km de Cuiabá). Apenas Lúdio Cabral e Valdir Barranco, ambos do PT, posicionaram-se contra a medida.
Mauro reiterou a grandeza do agro em Mato Grosso, maior produtor de grãos do país. O governador também destacou que o setor contribui com outras culturas, além da pecuária.
"É bem verdade que pouquíssimas pessoas comem soja. Mas a grande maioria das pessoas comem (sic) carne, frango, comem porco e esses animais são alimentadas com as proteínas vegetais como milho, farelo de soja. O agronegócio vai além de prozudir milho, produz algodão, carne, produz uma série de valores nutricionais que são colocados à disposição do Brasil e do mundo. Acho que reconhecer a importância de todos nesse país e parar de jogar um contra os outros seria uma boa medida para construirmos um país melhor", finalizou o governador.
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