O deputado estadual Dilmar Dal'Bosco, presidente do diretório regional do Democratas, confirmou que o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (sem partido), vai se filiar ao DEM. Também acompanham o ex-prefeito, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), deputado Professor Adriano Silva (PSB), além de lideranças políticas e prefeitos.
A agremiação vai fazer um evento em Cuiabá, ainda no mês de março, com a presença do presidente da Câmara dos Deputados e pré-candidato à Presidência da República, Rodrigo Maia; do presidente da sigla, o senador Agripino Maia. Dilmar conta com a presença do ministro da Educação, Mendonça Filho e do prefeito de Salvador (BA), Antonio Carlos Magalhães Neto.
Também deve comparecer o senador goiano, Ronaldo Caiado. "Está confirmadíssimo. Ele [Mauro] autorizou a falar que ele está se filiando no Partido Democratas", garantiu Dal'Bosco. "Dia 8 de março, temos a convenção nacional e aí vamos marcar uma data para homologar essas filiações", explicou. A decisão ocorreu em um jantar, na casa de Mendes, nessa segunda (26).
Com as novas filiações, o Democratas ganha musculatura e não abre mão de vagas na majoritária nestas eleições de 2018. Com nomes como de Mauro Mendes, do deputado federal Adilton Sachetti e do ex-senador Jayme Campos, o partido não vai aceitar ser “coadjuvante” no processo. Por enquanto, entretanto, o partido diz ser “fiel” ao governador Pedro Taques (PSDB).
"Nós já tínhamos bons nomes e agora acrescentou ainda mais. Nós queremos fazer parte do processo político. Não ser coadjuvante, queremos fazer parte dos cargos majoritários, o partido cresceu bastante", concluiu o presidente do partido em Mato Grosso.
"Homem de uma só palavra"
O deputado federal Fábio Garcia (DEM) descartou qualquer possibilidade de Mendes se filiar ao Progressistas, como havia sido ventilada. Para Garcia, Mendes cumpre a promessa de acompanhar o grupo político, que foi formado no PSB, partido de Valtenir Pereira. "o Mauro é uma pessoa de uma palavra só", afirmou Garcia, ao HiperNotícias.
A distribuição de cargos na majoritária, de acordo com Garcia, só começará a ser discutida de acordo com o calendário eleitoral. Caso Mendes volte à política, a preferência seria pelo Executivo, pois já tem experiência como prefeito e empresário. Mas, primeiro, ele precisa confirmar se volta ou não a disputar eleições.
"Isso é uma construção dentro do grupo político, mas em especial uma construção com a sociedade. Ninguém é candidato sem ter apoio fora do mundo da política. Não adianta a gente imaginar que vai construir uma candidatura se as pessoas não quiserem". "Com tantas lideranças, obviamente, o partido estará na chapa majoritária", concluiu Garcia.
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