Duas pesquisas de consumo interno – uma em dezembro e outra em março – apontam o aumento da rejeição do governador Pedro Taques (PSDB) na corrida pela reeleição. O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) minimizou os efeitos e diz que todos os nomes postos para a disputa do cargo estão com rejeição acima de 25%.
Alan Cosme/HiperNoticias
Deputado federal Nilson Leitão
“Setenta a 80% da população não responde a pesquisa. A rejeição de todos é muito alta. Não é momento de se preocupar muito com esses números, é momento de dialogar. Ninguém pode ser o dono da cadeira até a convenção, por isso acho que até lá deve ter muito cuidado e critério”, avaliou.
Ele também argumentou que pesquisas retratam apenas o momento atual. “Já fui prefeito duas vezes e já tive momentos em fevereiro e março muito mal e cheguei em julho muito bem. Pesquisa é retrato do momento. Se o retrato for esse daqui para frente vale a pena ser rediscutido, mas o que não pode acontecer é ter algum tipo de discórdia ou quebra de relação, abrir trincheiras. O que posso afirmar é que de uma forma ou de outra o DEM e o PSDB vão estar juntos de novo”.
Fontes informam ainda que a pesquisa apontou que todos os nomes colocados para a disputa ao governo – Pedro Taques, Mauro Mendes (DEM), Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PR) – estão ‘embolados’ no meio de campo. A diferença entre o primeiro e o último não chega a cinco pontos, embora Taques esteja na frente.
“Eu não recebi a pesquisa ainda, mas a direção estadual do PSDB ajudou a patrocinar a pesquisa interna para ver em conjunto, porque andava em conjunto. Esse momento é de todos os partidos lançarem seus nomes e suas candidaturas para depois sentar na mesa com os seus jogadores. Quem não tem nome não senta na mesa lá na frente.Agora é período de plantar para colher lá na frente”.
O presidente estadual do PSDB, Paulo Borges, também sustenta que não há rompimento dos democratas com os tucanos. “Trabalhamos até o último momento, até a convenção, para manter o mesmo arco de aliança. Vamos convencer que nosso projeto é melhor. Eu acho que o governador aprendeu a assimilar as críticas, principalmente quando são críticas propositivas”.
Candidatura ao Senado
Com apoio de 40 prefeitos e 180 vereadores tucanos, Nilson Leitão diz que a pré-candidatura dele ao Senado foi decidida pelo partido em 2017, contudo, agora é o momento de construí-la junto aos demais partidos neste ano. “Ninguém se elege sozinho, esse jogo é da paciência, é o jogo de quem tem mais condições de vencer a eleição. Acredito que tenho condições de conseguir isso, agora é combinar com o eleitorado e com os partidos. O risco que eu corro, todos correm juntos”.
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