O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho (PL), confirmou que a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), e o vice Tião da Zaeli (PL) ainda não retomaram o diálogo. O silêncio entre os gestores completa sete dias nesta quinta-feira (27). Conforme Ananias, assessores fazem a interlocução das demandas e o partido não cogita realizar uma reunião colocando-os frente a frente afim de evitar "constrangimentos".
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"Não, não está marcada a conversa dos dois. Até porque eu não iria fazer um constrangimento nesse momento. As pessoas de confiança da Flávia e do Tião estão conversando e cada um está dialogando para que haja esse entendimento. O entendimento é claro, a defesa do povo varzea-grandense e a defesa dos direitos do Partido Liberal", falou o presidente da sigla com exclusividade ao HNT.
A rejeição de Flávia às indicações de Tião ao secretariado desencadeou o desentendimento entre os gestores. O vice intensificou a tensão no grupo ao anunciar nesta semana que fará um pronunciamento na próxima segunda-feira (31) sobre a situação, expondo sua versão sobre o caso. Ananias reiterou acreditar que a situação será pacificada.
"Ele vai se pronunciar dia 31 sobre o que está ocorrendo em Várzea Grande. O Tião é uma pessoa decente, é uma pessoa que a gente confia, é líder partidário, tenho certeza que vai estar resolvido todas essas problemáticas em Várzea Grande e nós vamos ter todas as soluções para fazermos Várzea Grande continuar rumo à prosperidade", disse o presidente.
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Ananias age com cautela, evitando comentar sobre as implicações políticas do conflito, que repercute de forma negativa no município, para não penalizar a imagem da gestão. Na Câmara, a oposição pressiona Flávia, ventilando até mesmo o ingresso de pedido de impeachment.
"Nós não iremos, de forma alguma, avançar nessa discussão com argumentos possam ser belicosos tanto para o Tião como para a Flávia. Estamos com muita tranquilidade e tudo vai ser resolvido", pontuou o presidente.
Ciente de que está em meio a uma "guerra fria", Ananias brincou: Depois, a gente vai lá para a Ucrânia e para a Rússia e vamos acabar com a guerra da Rússia".
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