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Política Terça-feira, 04 de Julho de 2017, 22:03 - A | A

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Terça-feira, 04 de Julho de 2017, 22h:03 - A | A

GRAMPOS ILEGAIS

Perri manda processo na Polícia Civil retornar ao TJ; Paulo Taques dará depoimento

PABLO RODRIGO/RENAN MARCEL

O ex-secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, prestará depoimento nos próximos dias sobre os grampos clandestinos e ilegais em Mato Grosso. Trata-se de um processo que tramitava no âmbito da Corregedoria da Policia Judiciária Civil e que envolve as delegadas Alessandra Saturnino e Alana Cardoso.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

paulo taques

 

Essa é a primeira vez que Paulo Taques surge nas investigações. O advogado deixou o cargo no governo estadual em 11 de maio, justamente no dia em que o escândalo veio a público, anunciando uma reportagem do programa Fantástico.

 

As investigações corriam sob a responsabilidade da Corregedoria da PJC, mas, na semana passada, o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, determinou que elas fossem remetidas para o TJ. A decisão atendeu a um pedido das defesas das delegadas Alessandra Saturnino e Alana Cardoso.

 

 

De acordo com a decisão de Perri, a investigação tem conexão com as duas noticias-crimes apresentadas pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT) e com a presença de pessoas com foro por prerrogativa de função, ou o chamado foro privilegiado. Por isso deve ficar sob responsabilidade do Tribunal de Justiça.

 

Atualizada às 22h24 - Paulo afirmou à reportagem que irá prestar depoimento na condição de testemunha. Também disse que já havia sido notificado do depoimento pela Corregedoria da Polícia Civil. Mas demonstrou surpresa com a decisão do desembargador Orlando Perri. 

 

Operações Forti e Querubim

 

Segundo as investigações, Alana Cardoso coordenou, em 2015, a Operação Forti, cujos principais alvos seriam pessoas em associação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho de Mato Grosso (CVMT).

 

Porém, na lista de pessoas interceptadas nessa operação também estavam as ex-servidoras Tatiana Sangalli Padilha e  Caroline Mariano dos Santos. Ambas tinham vínculos estreitos com o ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques.

 

Responsável pelos principais processos de combate à corrupção e ao crime organizado em Mato Grosso, a juíza Selma Rosane Arruda, titular da Sétima Vara Criminal de Cuiabá,   foi quem deu autorização para interceptar Tatiana e Caroline, em 26 de fevereiro de 2015. No entanto, as ex-servidoras eram identificadas como “Dama Lora” e “Amiguinha”, respectivamente.

 

Menos de um mês depois disso, houve um pedido para excluir “Dama Lora” e “Amiguinha” da lista de interceptações. E no dia 26 de março de 2015, a magistrada atende ao pedido do delegado Flavio Henrique Stringueta, então chefe da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO),  e permite que Tatiana e Caroline sejam grampeadas, dentro das investigações da Operação Querubim.

 

 

Essa operação investigou, sob sigilo, um suposto plano de uma organização criminosa que estaria vinculada ao ex-comendador João Arcanjo Ribeiro e pretendia armar contra a vida do governador do estado, Pedro Taques (PSDB).

 

Selma diz que só percebeu que “Dama Lora” e “Amiguinha” eram, respectivamente, Tatiana e Caroline, após ser questionada, em ofício, pela desembargadora Maria Aparecida Ribeiro. Ou seja, depois que o escândalo dos grampos telefônicos clandestinos e ilegais veio a público. 

 

 A juíza conta que desarquivou os processos e identificou que os ramais incluídos na Operação Forti, protegido pelos apelidos, eram os mesmos que a Querubim investigou abertamente. 

 

A magistrada não descartou que a ação policial Querubim tenha sido utilizada para dar legitimidade às escutas telefônicas clandestinas, que são investigadas atualmente. A Operação chegou ao fim sem qualquer constatação de que havia ameaças ao governador.

 

“À época era praticamente impossível a constatação de eventual fraude, até porque se trata de duas representações, formuladas por autoridades policiais distintas, lotadas em unidades diversas, no interesse de investigações diferentes”, argumenta no documento sigiloso ao qual o HiperNotícias teve acesso.

 

 

 “O ocorrido no procedimento denota, a princípio,  típico caso da chamada ‘barriga de aluguel’, que induziu tanto o Ministério Público quanto o Juízo a erro”, avalia a magistrada, referindo-se sobre a Operação Forti.

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joao 05/07/2017

Tá chegando.

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Rodolfo 04/07/2017

Vixe, se prepare !!! Acho que vai mais gente pra cadeia.

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2 comentários

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