Com o objetivo de enganar as autoridades, os assassinos da menina Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, simularam que iriam roubar a residência que ela compartilhava com a mãe, no bairro Morada do Ouro II.
Contudo, o plano fracassou depois que o delegado da Polícia Civil Guilherme Bertoli desconfiou do modus operandi adotado pelo grupo, que optou por sequestrar a jovem, o que não é comum em casos de roubo.
Além disso, não havia indícios de arrombamento no imóvel. Então, as autoridades desconfiaram que o padrasto de Heloysa, Benedito Anunciação de Santana, apontado como mandante do crime, tenha levado o filho Gustavo Benedito Junior Lara de Santana e dois amigos, de 16 e 17 anos até o imóvel para que eles cometessem o crime.
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Inicialmente, a ordem era para matar Heloysa e sua mãe, Suellen Alencastro. Mas, os algozes desistiram do segundo homicídio. Heloysa foi morta ainda dentro de casa ao ser enforcada por um cabo USB. Suellen precisou ser levada para outro cômodo para não ver o crime.
Já morta, Heloysa foi levada para uma região de mata no bairro Ribeirão do Lipa, onde teve o corpo jogado dentro de um poço. Gustavo e um adolescente confessaram a participação no crime e apontaram o pai dele como mandante.
A motivação, no entanto, permanece desconhecida.
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