O delegado da Polícia Civil, Caio Albuquerque, declarou nesta quinta-feira (13) que ainda não é possível confirmar as identidades das ossadas humanas encontradas na quarta-feira (12), após denúncias, no bairro Vila Pirineu, em Várzea Grande. A suspeita é que as ossadas sejam de maranhenses que vieram para Mato Grosso em busca de trabalho no dia 9 de janeiro e seguem desaparecidos desde então.
Segundo o delegado, as ossadas estavam a 400 metros de distância uma da outra e ambas apresentavam sinais de decapitação. Caio Albuquerque não descartou a possibilidade de os ossos serem de pessoas de outro estado. Vestes encontradas nas covas foram encaminhadas para familiares em busca de uma possível identificação.
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“Então foi um trabalho muito bom, a gente agradece aos colegas da Guarda Municipal de Várzea Grande e recolhemos ali indicativos de homicídio, inclusive um decapitado, outro aparentemente também, e pode ser de pessoas oriundas de outros estados. Já tem algumas vestes que a gente está encaminhando para os familiares para auxiliar na identificação, mas a identificação oficial é a critério da medicina legal”, declarou Caio.
Agora, o delegado aguarda a identificação dos corpos pelo Instituto Médico Legal (IML) e afirmou que, mesmo que a família os reconheça, a Polícia Civil vai esperar a confirmação oficial do IML.
“Mas a identificação oficial é a critério da medicina legal. Aí vai demorar um tempo, por óbvio, mínimo, diante da urgência, mas, por hora, a gente aguarda essa identificação. Ainda que o familiar fale, a gente não se vale disso, a gente aguarda uma identificação oficial”, pontuou Caio Albuquerque.
MARANHENSES
O caso do desaparecimento dos cinco maranhenses segue sendo investigado pela Polícia Civil desde janeiro, sob a responsabilidade do delegado Caio Albuquerque.
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Ao todo, cinco maranhenses seguem desaparecidos. São eles: Diego de Sales Santos, 22; Wallison da Silva Mendes, 21; Wermison dos Santos Silva, 21; Mefibozete Pereira da Solidade, 25; e Walyson da Silva Mendes.
Caio afirmou recentemente que a investigação enfrenta obstáculos. “É um caso que retrata o diferencial do modo de agir da organização criminosa e que, de certa forma, traz um complicador nas investigações.”
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