O diretor da Perícia Oficial e Identificação Técnica do Estado (Politec-MT), Jaime Trevisan, afirmou que Emily Beatriz Sena, de 16 anos, estava viva quando Nataly Helen Martins Pereira cortou a barriga da adolescente para retirar o bebê. Segundo Jaime, o trabalho de inteligência da Politec comprova que a suspeita foi estratégica. Nataly confessou a autoria do crime após ser presa nesta quinta-feira (13).
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"É possível verificar que a pessoa estava com vida. Uma das teses que já foram comprovadas é que ela foi mantida viva para efetuar o parto, para que a criança fosse recolhida com vida", disse Jaime Trevisan nesta sexta-feira (14) à imprensa.
A Politec realizou exame de DNA no bebê para comprovar que a adolescente morta é a mãe da criança. Jaime reforçou que o procedimento segue os parâmetros da Polícia Civil, porém, os investigadores não têm dúvidas do contrário. A expectativa que o resultado seja divulgado no período da tarde.
"Não há do que se falar em qualquer outra dúvida que não há vínculos entre essas pessoas. Existem outros exames que ainda estão em curso, o caso está apenas começando, tem muita investigação ainda para acontecer", falou Jaime Trevisan.
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O CASO
Emily Sena saiu de sua casa em Várzea Grande, na quarta-feira (12), para buscar donativos em uma residência no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.
No imóvel, ela foi esganada com um fio de internet e sufocada com uma sacola plástica. Inconsciente, ela teve a filha arrancada de seu ventre pela suspeita, Nataly Helen Martins Pereira, que utilizou uma faca.
Depois de matar a adolescente, Nataly a enterrou em uma cova rasa nos fundos da casa. Na sequência, pegou a criança e procurou atendimento no Hospital Santa Helena para emitir uma declaração de nascimento, argumentando que havia tido um parto em casa.
Desconfiados da versão, a equipe médica pediu um exame hormonal de Beta HCG que não detectou sinais de gravidez recente ou estado puerperal.
Ela foi levada à Central de Flagrantes para prestar depoimento e o crime foi descoberto. Em depoimento, ela confessou a autoria do homicídio e afirmou ter agido sozinha.
Nataly foi preso junto do companheiro Christian Albino Cebalho de Arruda e outros dois homens.
Na noite de quinta-feira (13), os três homens foram liberados, mas Nataly continua presa. As investigações sobre o caso continuam.
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