Em uma declaração publicada no site da Universidade de Columbia, Katrina disse que estava orgulhosa de ter liderado a universidade durante um "momento importante e desafiador".
"Mas meu coração está com a ciência, e minha paixão está com a cura. É onde posso servir melhor a esta Universidade e à nossa comunidade daqui para frente", escreveu. Ela retornará ao seu cargo de diretora do centro médico da escola de Nova York.
Katrina assumiu o cargo em agosto, depois que a presidente anterior, Minouche Shafik, renunciou após criticas sobre sua forma de lidar com os protestos e as divisões no campus sobre a guerra entre Israel e o Hamas.
A universidade nomeou a copresidente do conselho, Claire Shipman, como presidente interina enquanto a busca por uma substituta permanente continua.
A nova presidente em exercício, Shipman, foi correspondente da ABC News, NBC News e CNN ao longo de uma longa carreira no jornalismo, cobrindo a Casa Branca e a Rússia, entre outros assuntos. Ela escreveu vários livros sobre liderança feminina.
Financiamento em xeque
Katrina liderou a universidade durante alguns dos meses mais difíceis de sua história.
O governo de Donald Trump está ameaçando acabar com o fluxo de bilhões de dólares para universidades em todo os Estados Unidos, muitas das quais estão enfrentando investigações de agências que vão do Departamento de Justiça ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos.
A abordagem punitiva da administração Trump para as universidades está se manifestando mais intensamente na Columbia. A decisão do governo de retirar o financiamento para pesquisa da universidade e do hospital, sob a alegação de que a instituição não havia feito o suficiente para combater o antissemitismo ou punir os estudantes que participaram de manifestações pró-Palestina no ano passado, criou uma crise interna.
A universidade capitulou rapidamente, concordando com uma lista de exigências administrativas. Entre as novas mudanças, a Columbia concordou em revisar suas políticas de admissão, proibir manifestantes de usar mascaras, proibir manifestações em prédios acadêmicos e colocar seu departamento de estudos do Oriente Médio sob a supervisão de um novo reitor sênior com a missão de revisar sua liderança e currículo.
Entre outras medidas, a Columbia disse que teria 36 agentes de segurança do campus com poderes de prisão, uma mudança com enorme ressonância em uma universidade que tem uma longa história de ativismo no campus e laços tensos com a polícia.
Mas a aquiescência da escola foi condenada por alguns membros do corpo docente e defensores da liberdade de expressão, com Donna Lieberman, diretora executiva da União pelas Liberdades Civis de Nova York, dizendo que isso "coloca em risco a liberdade acadêmica e a expressão no campus em todo o país"./AP e NYT.
(Com Agência Estado)
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