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Justiça Terça-feira, 31 de Janeiro de 2017, 16:10 - A | A

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Terça-feira, 31 de Janeiro de 2017, 16h:10 - A | A

DESVIOS NA SEDUC

Um dia antes de depor no Gaeco, Alan Malouf vira réu na Operação Rêmora

JESSICA BACHEGA

O empresário Alan Malouf se tornou réu na ação que investiga os desvios na Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Ele foi denunciado como um dos líderes no esquema descoberto na Operação Rêmora. A decisão judicial ocorre um dia antes do depoimento do acusado ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

 

Alan CosmeHiperNoticias

Alan Maluf/Sodoma 4

 Empresário ficou preso por 10 dias

Além do empresário, também passa a ser réu na ação o engenheiro eletricista Edézio Ferreira, acusado de prestar serviços ilícitos para o delator do esquema, o empresário Giovani Guizardi, dono na Construtora Dínamo.

 

Na decisão, a juíza Selma Arruda ressalta que ficou demonstrado fortes indícios sobre a conduta dos réus na engrenagem que efetivava desvios de recursos públicos.

 

A magistrada afirma que provas documentais e testemunhais reforçam a participação de ambos nos crimes de corrupção.

 

A juíza determinou também o compartilhamento das informações do Gaeco com a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa da Capital.

 

Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Alan Malouf tinha influência política  junto a Pasta e ao secretário Permínio Pinto e ele que articulou todo o funcionamento das cobranças de propina a fim de recuperar dinheiro investido por ele em campanha política.

 

A denúncia informa que Alan Malouf foi responsável por apresentar o delator Giovani Guizardi ao secretário Perminio Pinto e os orientou sobre o funcionamento do esquema, que já estaria em andamento na pasta.

 

A propina era cobrada por Guizardi aos empreiteiros que faziam parte de um grupo que pagava vantagem indevida a fim de conseguir contratos e junto ao Estado. A propina variava de 3% a 5%.

 

O delator ressaltou que do valor recebido, 25% era destinado a Alan Malouf, outros 25% ao presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Malouf (PSDB), outros 25% para Perminio Pinto e os restante dividido entre os servidores Fábio Frigeri e Wander dos Reis, com 5% cada um. Guizardi ficava com 10% e os 5% restantes eram para a despesa operacional do grupo.

 

Alan Malouf foi preso no dia 14 de dezembro e solto no dia 24. Ele está com depoimento marcado para está quarta-feira (1) no Gaeco para esclarecer sobre os fatos investigados.

 

Outro lado

 

O advogado Huendel Rolim, responsável pela defesa de Alan Malouf, afirmou nesta terça-feira (31) que seu cliente ainda não foi notificado acerca do recebimento da denúncia criminal perante a 7ª Vara Criminal de Cuiabá feita pelo Ministério Público Estadual contra o empresário, porém entende que será a oportunidade de apresentar a defesa. “Este é um trâmite processual aguardado para que possamos exercer o contraditório", disse.

 

A defesa reiterou, também, que Alan Malouf sempre esteve à disposição das autoridades competentes para prestar as informações necessárias, acreditando e confiando  na Justiça.

 

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