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Justiça Quarta-feira, 17 de Junho de 2020, 17:35 - A | A

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Quarta-feira, 17 de Junho de 2020, 17h:35 - A | A

NOVA FASE DE OPERAÇÃO ARARATH

Maluf cita constrangimento em ações sucessivas no TCE, mas ressalta potencial democrático

KHAYO RIBEIRO

O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Guilherme Maluf, disse que é constrangedor o fato de a Corte de Contas estar novamente envolvida em operação da Polícia Federal, mas destacou que estas ações reforçam o caráter democrático e garantem o respeito aos poderes.

Assessoria

GUILHERME MALUF

Presidente do TCE, conselheiro Guilherme Maluf

A fala do presidente foi feita durante transmissão ao vivo realizada em rede social do portal MídiaNews na tarde desta terça-feira (17), após a Corte de Contas ter sido alvo de mandados de busca e apreensão vinculados à 16ª fase da Operação Ararath deflagrada nesta manhã. Maluf assegurou que mesmo com o cumprimento das busca por documentos no TCE, o trabalho no órgão não foi encerrado.

O caráter constrangedor atribuído às ações está atrelado ao fato de conselheiros da Corte terem sido afastados no âmbito de outra fase da operação acusados de recebimento de propina.

“Não tenho dúvidas que é constrangedor, mas é mais fácil para a democracia o respeito aos poderes. Então, eu acredito que a Justiça está investigando. Vamos aguardar agora os fatos que vão desencadear dessas buscas. O Tribunal continua em operação. Hoje mesmo depois de receber a polícia nós despachamos normalmente. O Tribunal está em andamento”, disparou Maluf.

“Não fui ao STF, estamos aguardando os desdobramentos das ações de uma forma bem paciente. Aguardando que sejam feitas as investigações, colaborando com as investigações. O que eu posso estar fazendo, abrindo as secretarias para que haja investigações”, disse o presidente do TCE a respeito das investigações envolvendo os conselheiros afastados.

As medidas executadas nesta quarta-feira configuram mais uma etapa de investigação iniciada no Supremo Tribunal Federal (STF), que tem como objetivo apurar desvios ocorridos entre 2012 e 2018. Neste caso específico, são investigados cinco conselheiros do TCE - já afastados dos cargos por decisão judicial.

As investigações tiveram como ponto de partida, entre outras provas, informações fornecidas em acordos de colaboração premiada firmados entre investigados e o Ministério Público Federal. Um dos colaboradores declarou que o governador do estado à época, Silval Barbosa, pagou R$ 53 milhões aos conselheiros que, em contrapartida, deveriam aprovar as contas da gestão e não apresentar obstáculos ao andamento de projetos e obras do Executivo estadual, sobretudo voltados para os preparativos para a Copa do Mundo de 2014.

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