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Justiça Terça-feira, 25 de Março de 2025, 09:29 - A | A

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Terça-feira, 25 de Março de 2025, 09h:29 - A | A

OPERAÇÃO CLEÓPATRA

Juiz nega recurso e mantém ação contra “musa” dos investimentos e sócios

Trio pedia a absolvição sumária questionando a legalidade das provas obtidas; juiz entendeu haver indícios suficientes dos crimes pelos quais são acusados

ANDRÉ ALVES
Redação

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, rejeitou os pedidos de absolvição sumária e de nulidade da denúncia contra Taiza Tossat Eleoterio, Ricardo Mancinell Souto Ratola e Diego Rodrigues Flores. O trio é acusado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) por lavagem de dinheiro, estelionato, crime contra a economia popular (pirâmide financeira) e associação criminosa.

Na decisão desta segunda-feira (24), o juiz rejeitou os pedidos entendendo que há indícios suficientes de autoria e materialidade para a continuidade do processo. A defesa dos réus sustentou que os prints das conversas por meio de aplicativos de mensagens de celular poderiam ter sido alterados, assim como questionou a legalidade das interceptações telefônicas.

“A autenticidade dos 'prints' impugnados pela defesa somente poderá ser devidamente analisada após a fase de instrução. Assim, por ocasião da prolação da sentença, serão examinados todos os depoimentos prestados em sede policial, bem como as provas orais produzidas durante a instrução processual, considerando-se, de forma integral, o conjunto fático-probatório constante dos autos. Pelo exposto, rejeito a preliminar arguida”, destacou o juiz.

De acordo com as investigações, Taiza, atualmente em prisão domiciliar, usava as redes sociais para atrair vítimas, apresentando-se como uma jovem bem-sucedida, articulada e especialista em investimentos financeiros. Com promessas de lucros diários entre 2% e 6%, conforme o valor aplicado, ela convencia investidores a aportarem quantias elevadas, muitas vezes acima de R$ 100 mil, em um esquema que funcionava como pirâmide financeira.

Nos primeiros meses, as vítimas recebiam os rendimentos e eram incentivadas a investir ainda mais. No entanto, com o tempo, os pagamentos cessavam. Quando tentavam reaver o dinheiro, a empresária alegava dificuldades e, por fim, deixou de responder completamente às pessoas que caíram no golpe.

Ela foi presa durante a Operação Cleópatra no dia 31 de outubro de 2024, no aeroporto de Sinop (500 km de Cuiabá) quando voltava de uma viagem ao Nordeste.

Com a continuidade da ação, Bezerra agendou a audiência de instrução e julgamento para os dias 8 e 9 de maio.

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