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Justiça Quinta-feira, 18 de Junho de 2020, 17:20 - A | A

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Quinta-feira, 18 de Junho de 2020, 17h:20 - A | A

RECUSA DE ATENDIMENTO

Juiz diz que detento foi submetido a tratamento desumano e manda investigar recusa de atendimento em UPA

LUIS VINICIUS

O juiz da Vara de Execuções Penais de Mato Grosso, Geraldo Fidélis, encaminhou um ofício ao Secretário Adjunto de Administração Penitenciária, Emanoel Flores, para que se investigue o caso do detento que teve o atendimento de saúde negado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá. O documento é de quarta-feira (17).

detento chao.jpg

 

O magistrado cita no ofício que recebeu imagens do detento no chão algemado nos pés e nas mãos. Fidélis afirma ainda que o presidiário foi submetido a um tratamento desumano, pena que é vedada pela Constituição Federal, independente do crime a qual ele cometeu.

"O reeducando não pode ficar no chão. Não tinha uma cadeira para ele sentar? Se não tem, explica a razão que ele não pode sentar. Em casos de tentativa de fuga, pode algemar pés e mãos, mas nada que viole a dignidade dele", disse o juiz à reportagem.

Diante disso, o magistrado ordenou que o fato fosse apurado e que caso for comprovado, os agentes responsáveis deverão responder pela sua conduta.

Ainda no documento, o juiz solicitou, em um prazo de 24 horas, informações sobre o ocorrido, inclusive o prontuário médico do detento e os motivos que a unidade de saúde se baseou para negar o atendimento ao homem.

O caso

O fato aconteceu na noite de terça-feira (16). O presidiário estava sentindo fortes dores abdominais e precisou ser encaminhado à UPA.

Ao chegar à unidade, foi constatado que o local não tinha macas e nem cadeiras disponíveis. Desta forma, o detento deitou no chão, pois estava com muita dor. As informações foram repassadas pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp).

Na imagem que o HNT/HiperNotícias recebeu é possível ver o presidiário caído na unidade de saúde. O detento estava com as mãos e pés algemados e acompanhado por policiais penais.

A Sesp informou que após a recusa do atendimento, o homem foi encaminhado à PCE onde foi atendido pela equipe de saúde da unidade penitenciária e medicado. A assessoria informou que ele não sentia mais dor.

Procurada, a assessoria de imprensa da SMS informou que as UPAs e Policlínicas só atendem detento se ele chegar com um quadro de risco de morte. Além disso, a pasta informou que atendimento ambulatorial de detentos é atribuição do Estado.

 

Leia mais

 

Deitado no chão, detento tem atendimento médico negado em UPA do Pascoal Ramos

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Crítico 18/06/2020

Trabalhadores HONESTOS podem morrer na sala de espera. Delinquente não Inversão de VALORES nobre magistrado o Sr não acha?

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