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Justiça Quarta-feira, 08 de Maio de 2024, 17:30 - A | A

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Quarta-feira, 08 de Maio de 2024, 17h:30 - A | A

SEM CONSEGUIR TRABALHAR

Ex-diretor da Unimed diz que desenvolveu ansiedade com perseguição: "meu CPF foi cancelado"

Rubens Carlos defende que uma nova perícia seja feita no balancete apresentado pela nova gestão que imputa a ele um rombo de R$ 400 milhões nas contas da cooperativa

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O ex-presidente da Unimed Cuiabá, Rubens Carlos de Oliveira Junior, revelou em edição especial do HNT TV que tem sofrido com episódios de ansiedade depois da ruptura brusca com a cooperativa. Rubens diz ser vítima de uma perseguição por parte da nova gestão que imputa a ele um 'rombo' de R$ 400 milhões. O médico, que afirma que seu CPF foi 'cancelado' no mercado de trabalho em decorrência das acusações, luta na Justiça para reverter o quadro. 

"Eu sou anatopatologista, construí junto da minha sócia um laboratório chamado Lapat na Marechal Deodoro. Meu laboratório era respeitado na cidade, eles construíram essa situação toda e, infelizmente, perdemos mais de 80% dos nossos clientes em decorrência do descredenciamento e do jogo político que eles fizeram, que chegaram a pressionar parceiros de longa data. Isso é muito triste", lamentou. 

LEIA MAIS: Ex-presidente da Unimed acusa atual gestão de omitir documentos para mais de 100 cooperados

Rubens Carlos defende que uma nova perícia seja feita no balancete apresentado pela nova gestão. Ele também acusa a cooperativa de omitir documentos a ele e a mais de 100 médicos cooperados, que buscam respostas sobre o suposto rombo.

"Desde 1975, minha família está em Cuiabá, mas eu tive que procurar outros caminhos. Não foi fácil. Demorei nove meses para aceitar isso, mas eu tenho família, precisei procurar outro caminho. Quando digo CPF cancelado é nesse sentido, de não conseguir trabalhar e com a pecha desse rombo. Isso é um estrago para qualquer ser humano", afirmou o médico, que se mudou para Goiás. 

Enquanto não consegue reverter a situação judicialmente, Rubens Carlos de Oliveira Júnior também precisa lidar com os problemas que a situação gerou para a própria saúde. Segundo ele, toda a celeuma com a Unimed Cuiabá desencadeou episódios de ansiedade que estão sendo tratados. 

"Até as coisas pequenas chateiam a gente. Mas eu sempre lutei, vou me reerguer, vou trabalhar, mas o meu objetivo é mostrar o que realmente aconteceu, e nós precisamos da perícia. A perícia é fundamental para isso. Nós estamos procurando todas as instâncias para sermos contemplados, e não só eu, mais de 100 médicos estão atrás disso", pontuou. 

A entrevista já está no ar e pode ser acessada no canal do HNT TV no YouTube.

OUTRO LADO 

A Unimed se manifestou por meio de nota. Leia na íntegra: 

A Unimed Cuiabá rechaça as alegações do médico Rubens Carlos de Oliveira Júnior feitas em entrevista ao site Hipernotícias nesta segunda-feira (06.05) e destaca o seguinte:
- É impossível refutar o desequilíbrio financeiro - de R$ 400 milhões - deixado pela gestão de Rubens Carlos de Oliveira Júnior e sua diretoria. O fato foi constatado pela PP&C Auditores Independentes, contratada pela atual diretoria da Unimed Cuiabá, que contrapôs o balanço apresentado pela gestão anterior, no qual apresentava resultado positivo de R$ 371 mil e que foi reprovado em Assembleia Geral Ordinária da Cooperativa;
- De posse desse novo material contábil, os cooperados da Unimed Cuiabá, reunidos em Assembléia Geral, aprovaram o novo balanço apresentado pela atual Diretoria, consumando os números apresentados;
- O desequilíbrio financeiro à época em que a atual diretoria assumiu (março de 2023) era um fato, tanto é que a Unimed Cuiabá está sob direção fiscal pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desde setembro de 2023, mesmo tendo tomado duras medidas em um plano de ação que precisou ratear R$ 150 milhões entre os médicos cooperados, além de basear outras medidas emergenciais para buscar a recuperação da Unimed Cuiabá;
- A Ação de Produção Antecipada de Provas, que Rubens e demais médicos da ex-diretoria ajuizaram para pedir uma nova auditoria, foi extinta pelo juízo da 7ª Vara Cível de Cuiabá em março de 2024, pois faltaram elementos para a continuidade do processo, entre os quais a não observação do pagamento dos honorários periciais;
- Ainda, a respeito do valor dos honorários periciais de R$ 995 mil, cabe à Unimed Cuiabá fazer um cronograma dos fatos. Em 14 de janeiro de 2024, os autores postularam a concessão da gratuidade da justiça, aduzindo “a insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios”. No entanto, em 16 de fevereiro de 2024, sobreveio sentença que, além de indeferir o pedido de gratuidade da justiça, julgou extinto o processo sem resolução de mérito em vista do decurso do prazo para comprovação do depósito dos honorários periciais, nos termos do artigo 485, VI do CPC;
- Quanto a suposta omissão de documentos por parte da Unimed Cuiabá para mais de 100 médicos cooperados, a Cooperativa esclarece que desconhece qualquer solicitação realizada por estes supostos 100 profissionais citados por Rubens Carlos de Oliveira Júnior.
Por fim, a Unimed Cuiabá repudia todas as inverdades que estão sendo divulgadas pelo médico Rubens de Oliveira. Os fatos elencados acima estão todos noticiados às Autoridades competentes tais como o Ministério Público Estadual e Federal e, dentro da esfera judiciária, todas as medidas estão sendo tomadas para buscar responsabilizar aqueles que promoveram a situação temerária em que foi deixada a Cooperativa Médica.

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Benedito da costa 09/05/2024

A matemática na contabilidade é exatamente. Portanto tem que fechar as contas seja positiva ou negativa.

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