A defesa do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar reverter a prisão preventiva que o mantém no Centro de Custódia da Capital (CCC) desde o dia 9 de maio. Taques está detido por conta da Operação Bônus.
O habeas corpus foi impetrado no dia 4 de junho e está sob a relatoria da ministra Maria Thereza de Assis Moura.
O recurso é contra a decisão do Tribunal de Justiça (TJMT) que negou o pedido de soltura do réu.
O ex-secretário é acusado de receber grande parte da propina que teria sido paga pela empresa EIG Mercados aos membros da organização criminosa. O esquema de desvio de recurso vigorou durante anos no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
A empresa FDL/ EIG Mercados também teria contratado com escritório do advogado um dia após a eleição do governador Pedro Taques (PSDB).
Operação Bônus
A segunda fase da 'Operação Bereré' foi batizada de 'Bônus'. Foram expedidos, pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo (SP) e Brasília (DF). As ordens partiram do desembargador José Zuquim Nogueira.
A ação é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas. Tem como objetivo desmantelar organização criminosa instalada dentro do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para desvio de recursos públicos.
A Bereré é desdobramento da delação do ex-presidente do Detran, Teodoro Lopes, mais conhecido como Dóia. Ele teria admitido um esquema de recebimento de propina da empresa FD/EIG Mercados responsável pelo registro de contratos de financiamentos de veículos. Parte do valor arrecadado era distribuído entre integrantes do esquema
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