As contribuições positivas mais relevantes partiram de máquinas e equipamentos (6,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (3,0%). Houve expansão significativa também em produtos de borracha e de material plástico (3,7%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (9,3%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,8%), produtos diversos (10,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,3%), móveis (6,8%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (5,0%) e produtos alimentícios (0,4%).
Na direção oposta, entre as seis atividades com perdas, as indústrias extrativas (-2,4%) exerceram o principal impacto em janeiro de 2025, após dois meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 0,5%. Houve contribuições negativas importantes também dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,1%), celulose, papel e produtos de papel (-3,2%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%).
Comparação com janeiro de 2024
Segundo o IBGE, o avanço de 1,4% na indústria brasileira em janeiro de 2025 ante janeiro de 2024 foi resultado de uma expansão na produção de 17 dos 25 ramos investigados.
"Vale citar que janeiro de 2025 (22 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior", frisou o IBGE.
As principais influências positivas partiram de veículos automotores, reboques e carrocerias (13,4%), máquinas e equipamentos (14,1%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,5%).
Houve altas relevantes também em farmacêuticos (11,9%), produtos têxteis (17,5%), metalurgia (4,1%), produtos de metal (6,6%), produtos químicos (2,4%), produtos de borracha e de material plástico (3,8%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (7,7%), produtos de minerais não metálicos (4,2%), produtos diversos (10,3%) e móveis (9,1%).
Na direção oposta, entre as oito atividades com redução na produção, os maiores impactos negativos foram de indústrias extrativas (-5,2%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,8%).
Houve quedas significativas também em bebidas (-5,1%) e celulose, papel e produtos de papel (-3,1%).
Difusão
O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 56,9% em dezembro para 58,8% em janeiro.
Pelo oitavo mês consecutivo, houve uma maioria de produtos com crescimento na produção em relação a igual mês do ano anterior, observou André Macedo, gerente da pesquisa do IBGE. "A difusão permanece com uma maioria dos produtos com crescimento na produção", concluiu.
(Com Agência Estado)
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