Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para abril fechou em alta de 0,94% (US$ 0,63), a US$ 67,18 o barril, enquanto o Brent para maio, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 1,00% (US$ 0,70), a US$ 70,58 o barril. Na semana, o WTI e o Brent subiram 0,20% e 0,31%, respectivamente.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez um apelo à comunidade internacional, especialmente aos EUA, para pressionar a Rússia e forçar o fim da guerra. "Vladimir Putin não terminará a guerra por conta própria, mas o poder dos EUA é suficiente para forçá-lo a fazer isso", afirmou ele.
O presidente da França, Emmanuel Macron, também pediu nesta sexta que o Kremlin aceite o acordo.
De forma semelhante, o G7 destacou a importância de um cessar-fogo imediato e alertou que, caso a Rússia não concorde com um acordo nesses termos, novas sanções poderão ser impostas, incluindo "limites aos preços do petróleo".
Um fator importante para a próxima semana será se a proposta dos EUA poderá ser concretizada, afirma o Commerzbank, acrescentando que, se não for encontrada uma solução, as sanções contra Moscou poderão ser reforçadas globalmente. Na outra ponta, um acordo de paz "provavelmente permitiria que a Rússia exportasse petróleo e gás natural sem penalizações", diz Robert Yawger, da Mizuho.
No radar, Putin e o príncipe herdeiro e primeiro-ministro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, reafirmaram o compromisso de seus países com os acordos estabelecidos no âmbito da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+), segundo comunicado divulgado pelo Kremlin.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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