No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 154,61 ienes, o euro caía a US$ 1,0648 e a libra tinha queda a US$ 1,2440. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou baixa de 0,19%, a 106,151 pontos.
Na Ásia, os ministros de Finanças do Japão, da Coreia do Sul e dos EUA admitiram "sérias preocupações" dos governos com a forte queda recente do iene e do won. A moeda japonesa atingiu mínimas em 34 anos, em meio a especulações sobre se Tóquio pode intervir. O Rabobank notava que o dólar estava forte ante várias moedas e questionava se uma intervenção poderia ser bem-sucedida nesse contexto, diante dos diferencias de taxas de juros favoráveis à divisa americana.
Entre dirigentes o Fed, o presidente da distrital de Nova York, John Williams, afirmou hoje que não vê urgência para cortar juros, em uma economia ainda bastante aquecida nos EUA. Raphael Bostic (Atlanta), por sua vez, avaliou que não será possível reduzir as taxas até antes do fim deste ano. Bostic ainda comentou que o caminho até a meta de 2% pode ser mais lento do que se espera, inclusive com algumas novas altas na inflação, em trajetória com alguns sobressaltos. Em meio às declarações, o dólar sustentou algum fôlego.
O euro, por sua vez, caiu em meio a sinais do Banco Central Europeu (BCE) de que, caso não ocorra alguma surpresa no cenário, a instituição cortará juros em junho. Entre dirigentes, François Villeroy de Galhau considerou que esperar demais seria um risco, enquanto o vice Luis de Guindos também projetou corte, caso a inflação continue a caminhar para a meta na zona do euro.
(Com Agência Estado)
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