O índice DXY, que mede a variação do dólar ante seis principais moedas, fechou em alta de 0,57%, a 108,99 pontos, ante máxima intradiária de 109,881 pontos. Ao final do dia em Nova York, o dólar era cotado em queda a 154,77 ienes. A libra esterlina recuava a US$ 1,2405. O euro cedia a US$ 1,0299. A moeda americana tinha baixa a 20,4277 pesos mexicanos e subia a 1,4575 dólares canadenses.
A Capital Economics acredita que as políticas tarifárias dos EUA devem seguir impulsionando o dólar. "Os investidores estão avaliando as tarifas como algo positivo para o dólar", pontua a Capital. A instituição destaca que, apesar da grande atenção dada às tarifas nos últimos meses, elas ainda "estão longe de estar totalmente precificadas", o que sugere que o impacto da política nos mercados pode ainda estar por vir.
Para a TD Securities, os mercados podem ter subestimado o risco de tarifas, que podem ser mantidas por um período para forçar negociações, especialmente com países como Canadá e México. Isso cria incertezas e pressões sobre as economias envolvidas, o que favorece a moeda americana como um ativo seguro, aponta a instituição. Além disso, a TD se mostra otimista em relação ao dólar, e recomenda compra.
A BBH Strategy, por sua vez, prevê "rendimentos mais altos nos EUA", o que atrai investidores para ativos denominados em dólares, ampliando ainda mais a demanda pela moeda.
Na sessão, o presidente do Federal Reserve Bank de Atlanta, Raphael Bostic, disse que é desafiador calcular como incorporar tarifas aos cenários para decisões de política monetária e citou que o grau de incerteza aumentou.
(Com Agência Estado)
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