O índice DXY do dólar fechou em queda de 0,81%, aos 106,747, com o dólar recuando a 149,25 ienes, enquanto a libra subia a US$ 1,2691 e o euro avançava a US$ 1,0477.
Dois relatórios sobre o setor industrial do país apontaram que as empresas estão antecipando compras e pedidos para evitar ter de lidar com a tarifação, ou atrasando negócios por problemas decorrentes das taxações prometidas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Em um deles, divulgado pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), houve quedas em componentes de novas encomendas, estoques e emprego, e um aumento significativo no que mede o tempo até a entrega dos produtos. Segundo o banco Wells Fargo, este aumento costuma ser um sinal positivo, de que a demanda está acima da capacidade industrial, mas desta vez a leitura tem um significado diferente, e o sinal de expansão deve ser interpretado com cautela.
O Rabobank ressalta que até o início de janeiro havia uma demanda por dólares decorrente da visão de que as tarifas de Trump limitariam o corte de juros pelo Federal Reserve, o que posteriormente foi deixado de lado por causa do adiamento das medidas. As incertezas e implicações inflacionárias, porém, começaram a prejudicar a confiança. "Isto levou o mercado a focar mais no impacto negativo sobre o crescimento que pode vir como resultado das políticas de Trump", disse o Rabobank, acrescentando que a perspectiva para o dólar está fortemente ligada à percepção sobre o desempenho da economia dos Estados Unidos.
E hoje, além dos dados fracos sobre a indústria, uma estimativa antecipada do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA feita pelo Federal Reserve de Atlanta passou a apontar contração de 2,8% no primeiro trimestre de 2025, de 1,5% na projeção anterior. Além disso, Trump indicou que adotará tarifas a produtos agrícolas importados pelo país a partir de 2 de abril, sem oferecer detalhes.
(Com Agência Estado)
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