"Haverá uma reavaliação de alianças globais, mudanças geopolíticas e econômicas", afirmou Coke-Hamilton, referindo-se à pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas anunciada pela Casa Branca - exceto para a China, onde as taxas chegam a 145%. Em resposta, Pequim elevou hoje suas tarifas sobre produtos americanos para 125%.
Países como México, China, Tailândia e nações do sul da África estão entre os mais afetados. O México, por exemplo, já viu suas exportações serem "altamente impactadas" e redirecionadas para Canadá, Brasil e, em menor escala, Índia. O Vietnã também está desviando vendas dos EUA e China para a União Europeia e Coreia do Sul.
Economias emergentes, como Lesoto, Camboja e Mianmar, são as "mais expostas" por falta de diversidade industrial. "A instabilidade e a imprevisibilidade afetam decisões em tempo real", alertou a economista, ressaltando que, embora o comércio EUA-China represente apenas 3% a 4% do total global, "há 96% ainda ativo".
"Se houve um momento para diversificação e integração regional, é agora", concluiu Coke-Hamilton, destacando que a incerteza prolongada "não contribui para a estabilidade" do sistema econômico mundial.
(Com Agência Estado)
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