"Essa política monetária é um equívoco com impactos nefastos para a economia brasileira e também para a questão fiscal no nosso País", escreveu Lindbergh, no X (antigo Twitter). "Nós vamos insistir na necessidade urgente de rever essa política monetária."
Apesar das críticas ao forward guidance de dezembro - quando o Copom aumentou a Selic em 1 ponto porcentual e indicou mais duas altas da mesma magnitude, em fevereiro e março -, o petista não se pronunciou sobre a sinalização de hoje. O comitê indicou que antevê mais uma alta nos juros, de menor magnitude, na sua próxima reunião, de maio.
Desde janeiro, o BC é presidido por Gabriel Galípolo, ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda na gestão de Fernando Haddad (PT) e indicado para a autoridade monetária pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na sua publicação, Lindbergh ainda criticou o impacto fiscal do aumento da Selic e o mercado financeiro. "Cada 1% a mais na taxa básica de juros, temos um aumento de gastos com juros da dívida de algo em torno de R$ 50 bilhões. O mercado defende ajuste fiscal, mas ao mesmo tempo pressiona por uma política monetária que causa um verdadeiro rombo nas contas públicas", afirmou o deputado.
(Com Agência Estado)
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