"O Indicador de Incerteza Econômica acumula alta superior a 10 pontos nos últimos três meses, influenciado pelo cenário fiscal e pela amplificação das incertezas externas em janeiro. No front doméstico, há incertezas quanto à política fiscal e com relação aos rumos da inflação; no front internacional, as economias aguardam a definições relevantes por parte dos Estados Unidos nesses primeiros dias de governo Trump", avaliou Anna Carolina Gouveia, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O IIE-Br é formado por dois componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; e o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA.
"No mês, a alta foi determinada pelo componente de Mídia, enquanto o componente de Expectativas caminhou em sentido contrário, refletindo um maior consenso sobre a trajetória da taxa de juros nos próximos meses", completou Gouveia.
O componente de Mídia subiu 3,5 pontos, para 116,7 pontos, contribuindo com 3,1 pontos para o IIE-Br do mês. O componente de Expectativas caiu 7,1 pontos, para 110,6 pontos, contribuindo com -1,6 ponto para o índice de janeiro.
A coleta do Indicador de Incerteza da Economia brasileira é realizada entre o dia 26 do mês anterior ao dia 25 do mês de referência.
(Com Agência Estado)
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