"O resultado de fevereiro do IAEmp reforça a tendência negativa observada nos últimos meses. Os empresários têm se mostrado mais cautelosos com o desempenho setorial nos próximos meses e isso afeta diretamente as decisões sobre contratação. Por outro lado, apesar da piora no mês, a queda menos intensa sugere que a desaceleração do mercado de trabalho deve ser mais gradual", avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante: quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado. O indicador é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
"O cenário macroeconômico restritivo, com juros em alta, inflação pressionando e incerteza sobre o ritmo de crescimento econômico no ano, indica que a trajetória do indicador no curto prazo deve ser diferente com o observado em 2024, com viés mais negativo", completou Tobler.
Em fevereiro, quatro dos sete componentes do IAEmp contribuíram negativamente para o resultado. Os piores desempenhos foram dos itens Tendências dos Negócios dos Serviços, que contribuiu com -0,3 ponto, Situação Atual dos Negócios da Indústria, com -0,3 ponto, e Tendência dos Negócios da Indústria, com -0,3 ponto.
Na direção oposta, o componente Emprego Previsto da Indústria contribuiu positivamente com 0,7 ponto.
(Com Agência Estado)
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