Haddad disse ainda que é preciso fazer o debate sobre a questão fiscal "com honestidade", já que ministros que o antecederam no cargo, como Henrique Meirelles e Paulo Guedes, são bem vistos pelo mercado financeiro, embora não tenham conseguido produzir superávits "sustentáveis". Resultados fiscais positivos que os antecessores alcançaram se deveram à venda "criminosa" da Eletrobras e à "dilapidação" da Petrobras, segundo Haddad.
O ministro lembrou que algumas medidas de controle fiscal enviadas ao Congresso pelo governo Lula não foram aprovadas, o que impediu de chegar ao superávit fiscal já em 2024. "Não vejo nenhum desses economistas que falam nos jornais dizendo que, se algumas medidas provisórias que mexiam com privilégio setorial tivessem sido aprovadas, teríamos alcançado superávit", afirmou.
(Com Agência Estado)
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