Ele disse que há interpretações possíveis. Uma delas é de que a guerra tarifária pode "desescalar", com acordos sendo firmados entre os países. "Essa desaceleração vai se esvaindo e você vai caminhando para a trajetória que já era mais ou menos aguardada e retomando a trajetória que era pensada", comentou.
Outra possibilidade é uma escalada nas tarifas, provocando desarticulações nas cadeias produtivas. "O trade-off tradicional, a troca tradicional que você está imaginando entre preços e atividade econômica, talvez não responda da maneira que a gente foi treinado para pensar num cenário como esse. Você pode ter menos atividade econômica e com preços mais elevados", explanou. Nesse caso, há a possibilidade de se importar desinflação em função de uma desaceleração global que tende a reduzir os preços de commodities.
Outra perspectiva é de racionalizar onde os Estados Unidos possam chegar a um termo com a maior parte dos países que são historicamente parceiros e aliados, restringindo a disputa tarifária à China. "Estamos em um ambiente de elevada incerteza tanto sobre o que deve ocorrer quanto sobre quais são as consequências da aplicação das tarifas", reiterou.
(Com Agência Estado)
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