No exterior, a libra esterlina passou a cair, após o Partido Unionista Democrático (DUP, na sigla em inglês), da Irlanda do Norte, confirmar que não vai apoiar o acordo de Brexit fechado nesta quinta entre União Europeia e o Reino Unido durante votação no Parlamento britânico no sábado (19).
O diretor-superintendente da Correparti, Jefferson Rugik, diz que a queda inicial acompanhou a fraqueza da moeda americana no exterior, que foi abatida pelo acordo do Brexit, com o dólar perdendo para os seus pares e para as divisas emergentes ligadas às commodities.
Porém, Rugik observa que rapidamente o mercado se ajustou, levando o dólar a subir, em meio a novas saídas de fundos estrangeiros, que vão em busca de melhor rentabilidade em outros países emergentes, como o México e Chile. "Esse movimento negativo foi respaldado pela divulgação do BC ontem do fluxo cambial, que foi o pior em 20 anos", comenta o executivo. A alta local reflete também uma piora de algumas divisas commodities frente ao dólar há pouco, diz ele.
Em outubro até o dia 11, o País registra fluxo cambial negativo de US$ 6,858 bilhões, enquanto no ano até 11 de outubro, o fluxo cambial ficou negativo em US$ 19,829 bilhões, informou o Banco Central. Em igual período do ano passado, o resultado era positivo em US$ 20,311 bilhões.
Às 9h29, o dólar à vista subia 0,14%, aos R$ 4,1586, após cair à mínima em R$ 4,1431 (-0,26%) nos primeiros negócios. O dólar futuro de novembro estava em alta, em R$ 4,160 (+0,12%), após cair até R$ 4,1465 (-0,20%).
(Com Agência Estado)
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