A ofensiva tarifária do presidente dos EUA, Donald Trump, contra a China abalou os mercados globais de commodities, que dependem do comércio internacional e estão intimamente ligados às duas maiores economias do mundo.
Embora os EUA representem apenas cerca de 3% da receita da BHP, a gigante da mineração é uma importante fornecedora de minério de ferro, principal insumo do aço, para a China, e está desenvolvendo uma enorme mina de potássio em Saskatchewan, no Canadá. A empresa vem se afastando dos combustíveis fósseis e investindo em commodities, como cobre e potássio, um insumo para fertilizantes, que devem se beneficiar do crescimento populacional, da elevação dos padrões de vida e da transição para uma economia de baixo carbono.
"Apesar do impacto direto limitado das tarifas sobre a BHP, as implicações de um crescimento econômico mais lento e de um ambiente comercial fragmentado podem ser mais significativas", disse o CEO Mike Henry nesta quinta-feira, ao divulgar os resultados de produção do terceiro trimestre.
Alguns economistas esperam que o crescimento da China desacelere para 4% ou menos neste ano, o que representaria sua expansão mais fraca em décadas, excluindo os anos pandêmicos de 2020 e 2022. A China é a maior compradora mundial de várias commodities minerais, incluindo cobre e minério de ferro.
Nesta quinta-feira, a BHP informou um aumento de 10% na produção de cobre no terceiro trimestre, impulsionado pelo maior volume da mina gigante de Escondida, no deserto do Atacama, no norte do Chile. A produção em Escondida, a maior mina de cobre do mundo, cresceu 16% em relação ao ano anterior. Fonte: Dow Jones Newswires.
(Com Agência Estado)
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