Kganyago enfatizou que "as decisões são tomadas reunião a reunião, sem orientação futura e sem pré-compromisso com qualquer trajetória específica de taxa" para as próximas reuniões.
Para os próximos anos, porém, ele afirma que previsões internas indicam uma leve queda nas taxas, que devem se estabilizar perto de 7,25%.
Em contrapartida, Kganyago pontuou que todos os membros do Comitê do BC sul-africano demonstraram preocupação quanto "às incertezas mundiais".
"Dedicamos um tempo durante essa reunião para revisar um cenário de guerra comercial. Esse cenário envolveu um aumento universal de 10 pontos porcentuais nas tarifas dos EUA, com medidas retaliatórias por parte de outros países. O cenário mostrou uma inflação e taxas de juros mais altas globalmente, além de maior aversão ao risco nos mercados financeiros", alertou o presidente do BC sul-africano.
Sobre a inflação, Kganyago disse que o índice deve permanecer na meta de inferior da faixa alvo do país, de 3% a 6%, durante o primeiro semestre do ano. "No entanto, a inflação geral deve retornar para cerca de 4,5% posteriormente, auxiliada pela inflação subjacente, que permanece em ou abaixo do ponto médio ao longo do horizonte de previsão."
(Com Agência Estado)
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