A Azul e a Gol assinaram no mês passado memorando de entendimento para fusão, que depende ainda da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Para o presidente da Azul, Abhi Shah, uma das vantagens da união seria maior acesso a capital. "Estamos confiantes com a proposta apresentada. Do lado técnico, o foco é crescer e adicionar serviços", afirmou durante teleconferência de divulgação de resultados.
O CEO da Azul, John Rodgerson, reforçou o otimismo para 2025, afirmando que "o melhor está por vir após a reestruturação financeira" promovida nos últimos meses.
O lucro operacional aumentou 40,2% na mesma base comparativa, atingindo recorde de R$ 1,23 bilhão. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do trimestre foi recorde, ao somar R$ 1,95 bilhão, 33% acima do resultado do último trimestre de 2023.
Já a receita líquida total somou R$ 5,54 bilhões entre outubro e dezembro de 2024, 10,2% maior quando comparado a igual intervalo de 2023.
Acumulado do ano
No acumulado de 2024, a companhia teve prejuízo líquido ajustado de R$ 1,05 bilhão, 56,3% menor do que em 2023. No critério não ajustado, o prejuízo saltou de R$ 700,3 milhões no período anterior para R$ 8,23 bilhões.
Após a divulgação do balanço, as ações da empresa subiram e lideraram as altas do dia na Bolsa, com valorização de 4,13%, a maior do Ibovespa. "O mercado gostou porque melhorou muito o lucro operacional, a frota segue 'nova', com idade média de sete anos. Além disso, mostrou força na operação, mesmo com prejuízo financeiro por conta do dólar e combustível caros", destacou Felipe Sant'Anna, especialista da Star Desk. (COLABOROU VINÍCIUS NOVAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.