Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a expectativa é de que Alckmin trate na reunião sobre as tarifas anunciadas pelos EUA que devem afetar produtos brasileiros, em especial o aço, cuja sobretaxa já tem previsão de entrar em vigor na próxima quarta-feira, 12.
Mais cedo, o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, disse ao Broadcast esperar que o País consiga recompor o acordo de cotas de exportação fechado em 2018 com os americanos, na primeira gestão de Donald Trump. A aposta de Lopes gira em torno da conversa de Alckmin com Lutnick.
Nesta terça, 4, Donald Trump reforçou seu plano de impor tarifas de 25% sobre o aço e o alumínio que chegam de fora aos Estados Unidos. Aqui, por sua vez, o setor siderúrgico aposta na função estratégica que o aço brasileiro exportado exerce na indústria americana para manter o acordo de 2018. Por ele, o Brasil pode exportar anualmente 3,5 milhões de toneladas de aço semiacabado e 687 mil toneladas de laminados aos EUA, arranjo que evitou a sobretaxa anunciada pelo republicano em seu primeiro mandato.
Na gestão Trump 2, a velocidade das negociações de alto nível com os Estados Unidos foi impactada porque apenas recentemente os indicados do republicano para a área de comércio foram confirmados pelo Senado americano. Entre os principais nomes estão Lutnick, com quem Alckmin conversará, e Jamieson Greer, escolhido como representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR). A expectativa de integrantes do governo é de que a reunião com o secretário de Comércio seja um divisor nas tratativas com os americanos.
(Com Agência Estado)
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