O levantamento confirmou a tendência de redução da participação da poupança entre as fontes de financiamento do setor. A caderneta representou 32% das aplicações em 2024, ante 34% em 2023.
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que atende o Minha Casa Minha Vida (MCMV), representou 27% do funding em 2024, leve alta perante os 26% de 2023.
O presidente da Abecip, Sandro Gamba, alertou que, com a Selic aumentando, há uma tendência de maiores saídas da poupança ao longo de 2025, reduzindo ainda mais a sua participação no funding do mercado imobiliário. "A poupança continua sendo importante para o setor, mas participação vem diminuindo", disse Gamba.
Por outro lado, deve ter um aumento na participação de financiamentos originados em instrumentos dos mercados de capital, como fundos imobiliários, letras de crédito e certificados de recebíveis imobiliários (FIIs, LCIs e CRIs), por exemplo.
Os CRIs representaram 9% do funding em 2024 (eram 8% em 2023), enquanto os FIIs foram 10% (estável ante 2023) e as LCIs, 17% (estável ante 2023).
A Abecip ainda reiterou o pleito para que haja redução do prazo das emissões das LCIs. Vale lembrar que, no início de 2024, o Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou o prazo de vencimento das LCIs de três meses para 12 meses, o que fez as captações de recursos caírem pela metade. Já no segundo semestre, o prazo foi revisto para 9 meses, mas o impulso nas captações foi muito pequeno, segundo agentes financeiros. O pleito do setor é que o prazo volte a ser de três meses. Em 2024, as emissões de LCIs caíram 29%, para R$ 204 bilhões.
(Com Agência Estado)
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