Policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) prenderam neste sábado (18), no bairro Jardim Mariana, em Cuiabá, Eliseu Soares de Oliveira, acusado de matar o borracheiro Izidoro Zaheremski no dia 6 de março deste ano, com 50 facadas.
Divulgação / Polícia Civil
Eliseu, conhecido como “Sangue Bom”, com ajuda de mais um comparsa, teria desferidos golpes por todo o corpo do borracheiro durante a madrugada. A vítima estava em um barracão às margens da rodovia MT-010, que liga Cuiabá ao Distrito de Nossa Senhora da Guia.
Segundo a delegada Silvia Pauluzzi, que fez a liberação do corpo ao Instituto Médico Legal (IML), o borracheiro estava “praticamente com o corpo retalhado”. Silvia falou que além desse caso, Eliseu matou outro homem em 2013, também a facadas, no bairro Santa Isabel.
“Podemos dizer que ele é um especialista em facas. Ele é frio e também negou envolvimento nos casos”, afirmou a delegada.
A prisão de Elizeu foi feita com pela equipe de Silvia, porém a investigação do caso partiu do cartório do delegado Antônio Carlos Araújo, que conseguiu a decisão judicial contra Eliseu na noite de sexta.
Eliseu ficará preso por 30 dias no Carumbé, por homicídio doloso. Além da morte do borracheiro, ele é investigado por outras duas mortes, todas cometidas com golpes de faca. “Esse rapaz é um assassino profissional. Ele é frio, perigoso e mata a facadas com requintes de crueldade. Agora ele está preso e deve ficar pelo menos 30 dias, até que a preventiva seja expedida pela Justiça”, disse o delegado Araújo, da DHPP.
Divulgação / PJC
Dedão, acusado de matar quatro no Pedra 90, foi preso dentro do Pronto Socorro de Cuiabá
Este é o segundo dos três mandados de prisão expedidos pela Justiça em favor da DHPP. Foram três assassinos presos em menos de 12 horas na capital. Eduardo Paiva, popular “Dedão”, autor de pelo menos quatro homicídios no Pedra 90, foi preso dentro do Pronto Socorro de Cuiabá.
Natanael Maikon da Silva, popular “Natanael Gordinho” também foi preso dentro do hospital por ter cometido um homicídio em fevereiro deste ano. Ele estava se tratando de um ferimento causado por queda de moto e na noite de sexta-feira (17) quando recebeu voz de prisão.
Para a delegada Anaíde Barros, titular da unidade da DHPP, é um trabalho de investigação intensa que resulta em prisão de assassinos. “É um conjunto de trabalho. Nossa equipe está forte em busca dos foragidos que são suspeitos de homicídios. Nosso trabalho é prender e estamos fazendo isso. O crime de homicídio não deve ficar impune e, por isso, estamos trabalhando rotineiramente em desvendar todos os crimes”, afirmou Anaíde.
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