Quinta-feira, 16 de Maio de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,14
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,14
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

Cidades Quarta-feira, 30 de Março de 2016, 17:00 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quarta-feira, 30 de Março de 2016, 17h:00 - A | A

EXCESSO

Onze militares serão presos por tortura e morte em treinamento do Ciopaer no Lago do Manso

MAX AGUIAR

Onze policiais que participaram do curso de treinamento para compor o quadro do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) de Mato Grosso no ano de 2010 serão presos administrativamente nas próximas horas por excesso de proporcionalidade, omissão de socorro e tortura na morte do soldado Abinoão Soares de Oliveira.

 

Reprodução

treinamento da pm,

Corregedoria conclui que houve excesso no treinamento que resultou na morte do soldado Abinoão Soares de Oliveira 

O curso foi realizado no Lago do Manso, quando o soldado não suportou um treinamento de mergulho e acabou morrendo afogado no dia 24 de abril, há seis anos. Dos 11 policiais que serão presos, seis são oficiais e cinco são praças.

 

Outros 12 processos, que envolvem 12 militares, entre oficiais e praças, estão em fase de finalização para que seja dada a sentença para cada. Segundo a Corregedoria da PM, um dos praças, já com a prisão administrativa decretada, deve passar também pelo Conselho de Disciplina para saber se ele continua ou não na Corporação.

 

O caso também deve passar pelo governador Pedro Taques (PSDB), que acompanhará de perto o processo administrativo contra os oficiais, principalmente se a Justiça decretar que todos devam ser exonerados.

 

O curso que o soldado Abinoão participava em Mato Grosso era o Tripulante Operação Multimissão, conhecido como TOM-M, realizado pelo Ciopaer.

 

De acordo com a Corregedoria, a morte de Abinoão foi provocada por causa de excesso. O militar não resistiu aos exercícios e acabou morrendo. Outros dois militares também passaram mal por causa do treinamento feito pelo BOPE e por muito pouco não perderam a vida.

 

O caso teve repercussão nacional. O secretário de Segurança Pública à época, Diógenes Curado, mandou instaurar dois inquéritos, um civil e um militar. A Corregedoria informou que o Comandante da PM de MT, Gley Alves, determinou o máximo de celeridade na investigação e transparência.

 

O corregedor da PM, coronel Wilson Batista, disse que a transparência da PM é o ponto forte do novo comando. “Precisamos ser transparentes com a sociedade. Impunidade aqui e em nenhum lugar deve deixar de existir”, comentou o coronel.

 

Os comandantes das Unidades Militares onde esses PMs estão lotados deverão apresentá-los para que as sentenças sejam cumpridas. Eles devem ficar de oito a 25 dias presos em unidades policiais militares, até que a decisão judicial seja proferida. 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Patricia 12/05/2016

Novo curso em andamento e novas torturas ocorrendo por parte do Cb PM Francisco, que é da unidade responsável.

positivo
0
negativo
0

Igor 01/04/2016

Para uma vida ceifada, isso é pouco!!!

positivo
0
negativo
0

Esmeralda Soares 30/03/2016

Demorou,mas, a justiça terrena está sendo feita. Meu irmão foi torturado com ritos de crueldade até a morte pelo próprios "colegas de farda". Isso é revoltante e desolador para toda a família, bem co para a sociedade. Que esses marginais seja penalizados com os maiores rigores possíveis para que outros filho, irmãos, país, tios, homens de bem não tenha a sua vida e de toda a família, ceifada. Obrigada Deus, muito obrigada!!!!

positivo
0
negativo
0

3 comentários

1 de 1

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros